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Capitão do Fluminense na Libertadores se despede da torcida

Zagueiro Nino acertou com o Zenit, da Rússia, e deixa o Fluminense após quatro anos vestindo da camisa tricolor

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Foto: Lucas Merçon / Fluminense

Poucas horas depois de o  Zenit, da Rússia, anunciar a contratação do zagueiro Nino, o Fluminense confirmou a venda do jogador que foi o capitão da conquista da Libertadores de 2023. Em carta aberta à torcida, Nino também se despediu da torcida e deixou um “até logo”.

O zagueiro de 26 anos tinha contrato com o Flu até dezembro deste ano, podendo assinar um pré-contrato com outra equipe a partir de julho. No entanto, havia um acordo entre diretoria e jogador para que o clube aceitasse ofertas do exterior acima de 5 milhões de euros. Com o sonho de jogar na Europa, Nino fechou com o Zenit, que vai pagar os 5 milhões de euros (cerca de R$ 27 milhões) da multa rescisória. O Fluminense tem direito a 60% deste valor (R$ 16,2 mi).

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O contrato de Nino com o Zenit vai até 2028. Também nesta quinta-feira, o clube russo contratou o atacante Pedro, do Corinthians. Eles se juntam aos compatriotas Rodrigão, Du Queiroz, Claudinho, Mantuan e Douglas Santos.

Nino chegou ao Fluminense em 2019, emprestado pelo Criciúma. Comprado ao fim da temporada, uma parte dos direitos do jogador ficaram com a equipe catarinense. Desde então, teve 246 jogos e marcou 13 gols. Capitão da equipe tricolor, o zagueiro teve herdou a braçadeira após a aposentadoria de Fred. A última partida pelo clube foi na final do Mundial de Clubes, em 22 de dezembro, na derrota por 4 a 0 para o Manchester City na Arábia Saudita.

Carta de despedida

Ao site “The Players Tribune”, Nino escreveu uma carta de despedida à torcida do Fluminense. E destacou a importância de ter trabalhado no clube com o técnico Fernando Diniz.

“Esse cara me ensinou muita coisa, mas me ensinou principalmente a enxergar certas coisas que realmente importam de outro jeito. Eu tinha medo de fracassar. E talvez eu tenha transformado esse medo no meu combustível pra não fracassar. Mas é pesado viver assim. Então o que é fracassar? Falam muito em ‘dinizismo’, que o dinizismo isso, o dinizismo aquilo. Pra mim, o dinizismo é ter outra perspectiva sobre tudo, enxergar o mundo e a vida de outro jeito. Pra isso é preciso ter coragem. E amigos”, contou Nino.

O jogador ainda deixou um até logo, escrevendo que tem a certeza de que voltará a vestir a camisa tricolor. “Saio com a certeza de que ainda voltarei a ver um novo dia raiar em Laranjeiras.”

*Com informações do Estadão Conteúdo.