Brasil sobe 10 posições no Ranking de Liberdade econômica Brasil sobe 10 posições no Ranking de Liberdade econômica Brasil sobe 10 posições no Ranking de Liberdade econômica Brasil sobe 10 posições no Ranking de Liberdade econômica

A liberdade econômica global caiu em 2021, segundo o tradicional estudo do think tank norte-americano Heritage Foundation. Apesar de no Brasil a variação ter sido mínima, de 53,4 para 53,3, em uma escala que vai até 100, o país ganhou 10 posições, e subiu da 143º posição para 133º entre 177 países.

Quem o Brasil ultrapassou e quem ultrapassou o Brasil

Quem o Brasil ultrapassou: Países cuja liberdade econômica caiu no último ano, e acabaram superados pelo score brasileiro: Belarus ( -8,0), Bangladesh (-3,8), Quênia (-2,3) Angola (-1,6), Suazilândia (-3,7), Comoros (- 5,3), Tajiquistão (-5,5), Myanmar (-5,6), Laos (-4,7), Egito (-6,6), Lesoto (-5,4), China: (-10,4), Maldivas (-7,9) e Guiné Bissau (-8,9). Quem ultrapassou o Brasil: Países cuja liberdade econômica cresceu no último ano, superando o score do Brasil: Equador (+1,9), Dominicana (+1,4), Quiribati (+14,8), Micronesia (+10,6) O que melhorou e o que piorou no último relatório Há 12 critérios avaliados pelo levantamento da Heritage Foundation, divididos em três categorias. São elas: estado de direito, tamanho do governo e eficiência regulatória. Todos os critérios recebem o mesmo peso no cálculo do índice, que segue de 0 a 100. Para ser considerado livre, um país precisa receber mais de 80 pontos. Como é natural, entre cada relatório anual há avanços em alguns indicadores e retrocessos em outros. No último levantamento o Brasil avançou em efetividade judicial (57,2), em liberdade de negócios (63,2), legislação trabalhista (55,9) e liberdade monetária (78,4). Em contrapartida, houve piora em direitos de propriedade (50,3), integridade governamental (40), em carga tributária (69,9), gastos governamentais (53,8) e comércio internacional (60), além de saúde fiscal (0,4), que é a pior nota do país, e segue em tendência de forte queda desde 2014. Já os indicadores de liberdade de investimentos (60) e liberdade financeira (50) ficaram estáveis. O déficit público nos últimos dois anos já era apontado como o fator mais grave do país no índice, e foi impulsionado por gastos governamentais em busca de mitigar os efeitos sanitários e econômicos da pandemia. A mudança de regras do Teto de Gastos com a PEC dos Precatórios é um dos fatores. Por outro lado, reformas microeconômicas relevantes foram implementadas em 2021, contribuindo para o avanço na questão regulatória. Entre elas, a BR do Mar, o Novo Marco das Ferrovias, a Lei do Ambiente de Negócios, o Marco das Startups, a Nova Lei do Gás, a Autonomia do Banco Central, a Nova Lei das Falências, a Lei de Licitações e o Novo Marco Cambial.

O que penso sobre a conjuntura política de 2022

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Este texto foi originalmente publicado na Block Trends

Liberdade econômica cai no mundo e Brasil sobe 10 posições no ranking dos mais livres