Brasil tem mais de 62 milhões de pessoas com nome sujo, diz SPC Brasil tem mais de 62 milhões de pessoas com nome sujo, diz SPC Brasil tem mais de 62 milhões de pessoas com nome sujo, diz SPC Brasil tem mais de 62 milhões de pessoas com nome sujo, diz SPC

Em meio à crise provocada pela pandemia, o número de inadimplentes no Brasil já é maior do que a população de muitos países da América Latina — são 62,83 milhões de pessoas. Segundo dados do SPC, o país já registra o maior aumento do número de negativados — aqueles que estão com o “nome sujo” no SPC — para o mês de abril na história. O especialista em crédito Bruno Meneghel argumenta que os empresários têm papel fundamental em combater o superendividamento dos colaboradores e aponta ferramentas práticas para que empresas cuidem da saúde financeira de sua equipe.

Crédito de qualidade e educação financeira no combate à inadimplência

Recentemente o SPC Brasil divulgou um número preocupante: passamos a barreira 62 milhões de cidadãos negativados. Não poderia ser diferente num país onde o crédito é tão caro e a concentração das operações nas mãos de pouquíssimas instituições. Para piorar, a pandemia do coronavírus assola os empregos e deixa os endividados em situação ainda mais complicada. Nesse cenário, trabalhadores devem buscar trocar suas dívidas por modalidades mais baratas e limpar seu nome em instituições que ofereçam crédito para negativado. Para os trabalhadores públicos ou privados de carteira assinada (CLT), o o crédito consignado desponta como uma boa solução. Essa operação possui risco muito menor e taxas até quinze vezes mais baratas do que o famoso “crédito de balcão”, e dez vezes menores que o cheque especial, possibilitando a diminuição das obrigações correntes do empregado através da troca de dívida. O produto é simples e está ao alcance de qualquer empregado, desde que seu empregador aceitar intermediar as operações.

Inadimplência é realidade para 1 em cada 4 brasileiros

O número de negativados no Brasil, que já é alarmante, segue em alta durante a crise. Em abril de 2020, o total de consumidores negativados chegou a 62,83 milhões, o equivalente a 40,01% da população adulta do país. Isso representa um crescimento de 2,91% com relação a abril de 2019. A variação mensal do número de devedores cresceu 1,68%, sendo a maior variação mensal para os meses de abril em toda a série histórica. O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em abril está na faixa etária de 30 a 39 anos (25,0%), sendo em sua maioria (50,78%) mulheres. Além disso, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 3.206,72 na soma de todas as dívidas. Somado aos impactos na saúde financeira, o endividamento dos brasileiros afeta a saúde emocional e reduz a produtividade do trabalhador. Segundo pesquisa do SPC, 8 em cada 10 inadimplentes sofreram impacto emocional negativo por conta das dívidas. Ansiedade foi o sentimento negativo mais citado no levantamento, atingindo 63% dos entrevistados; 25% passaram a comprar mais do que de costume. Além disso, é fato que distúrbios psicológicos se refletem no desempenho do trabalhador. Estudos de Harvard apontam que colaboradores endividados são 5,8x mais propensos a não terminarem tarefas no prazo e 4,5x mais chances de ter relacionamentos problemáticos com a equipe.

De volta

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Economia

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Resultados

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Ricardo Frizera

Colunista

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.

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