Uma das maiores loteadoras do Espírito Santo, a CBL entrou em um novo ciclo de expansão e quer dobrar de tamanho até 2030. Ao longo de 17 anos de atuação, a empresa foi responsável por lançar 26 empreendimentos — 18 deles já entregues — nos principais centros econômicos do Espírito Santo, como Serra, Vila Velha, Linhares e Aracruz, no formato de loteamento aberto. Até 2030, o planejamento é lançar R$ 2,2 bilhões de valor geral de vendas distribuídos em 15 mil lotes no estado. Entenda.
Guarapari é a nova aposta da empresa; Vila Velha e Aracruz concentram a maior parte dos lançamentos
No total, já são mais de 12 mil lotes lançados e 7 milhões de metros quadrados urbanizados pela CBL nos últimos anos. O novo ciclo de expansão terá como foco cidades como Vila Velha e Aracruz, que devem concentrar o maior volume de lançamentos da companhia. Guarapari também entra no mapa da loteadora pela primeira vez, acompanhando a valorização recente do mercado imobiliário no município.
A aposta da loteadora se apoia em um histórico consistente de valorização dos empreendimentos. Em Aracruz, por exemplo, houve loteamentos que registraram alta de 460% ao longo dos anos; em Linhares, a valorização chegou a 251%.
Marcos Batista, diretor-executivo da CBL Lotes, avalia que essa dinâmica transformou a forma como o mercado passou a enxergar os lotes.
“As pessoas começaram a olhar para o lote não só como produto, mas como investimento. Por exemplo, temos loteamentos que tiveram 40% de valorização durante o período de obra. Então, o lote passou a ser visto não apenas como um produto voltado para a valorização do tempo ou uma blindagem de patrimônio, mas sim um produto de desejo de investimento”, afirma.
Segundo o diretor, além dos números, a CBL também tem papel ativo no desenho urbano de cidades capixabas. Em municípios como Serra, Linhares e Cachoeiro de Itapemirim, os loteamentos deram origem a bairros inteiros, atraindo comércio, serviços e infraestrutura.
Ele aponta que esse efeito de transformação urbana se retroalimenta:
“Você compra um lote, alguém constrói uma farmácia ou supermercado do lado, e seu lote valoriza mais ainda. Depois, alguém constrói um shopping na rua de trás, e valoriza ainda mais. Ou seja, o desenvolvimento da cidade vai gerando progresso, e esse progresso vai gerando mais rentabilidade para quem adquiriu um lote”, completa.