Pela primeira vez na história, o Brasil terá um pavilhão exclusivo na Marmomac, a maior feira mundial do segmento de rochas, realizada em Verona, na Itália. O protagonismo da conquista é capixaba: das 41 empresas brasileiras que ocuparão integralmente o hall, a maior parte é do Espírito Santo, estado responsável por cerca de 80% das exportações nacionais de rochas ornamentais. No espaço, a expectativa é movimentar US$ 10 milhões em negócios imediatos.
“Não mais como aprendiz ou mais um país entre tantos outros, mas como protagonista”
Tales Machado, presidente da Centrorochas, aponta que a presença inédita do Brasil em um dos espaços mais nobres da feira reforça a importância da pedra natural brasileira no mercado internacional e retoma simbolicamente as origens do setor, ligadas à imigração italiana que ajudou a moldar a indústria capixaba.
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“A edição deste ano da Marmomac Itália ficará marcada pelo reencontro do setor de rochas naturais brasileiro com suas raízes. Não mais como aprendiz ou mais um país entre tantos outros, mas como protagonista, sendo o primeiro país a ter um hall exclusivo para si”, ressalta Machado.
Ao todo, 41 empresas vão ocupar o espaço – entre elas, as capixabas Amagran, Bramagran, CS3 Revestimentos, Gramil, Granex do Brasil e Magban. O feito deve movimentar US$ 10 milhões em negócios imediatos e outros US$ 50 milhões nos 12 meses seguintes, segundo projeção da Centrorochas em parceria com a ApexBrasil.
Fábio Cruz, vice-presidente da Centrorochas, completa que o título garantirá ao Brasil – e às empresas capixabas – uma atenção especial, colocando as rochas brasileiras em evidência.
“O Brasil é o primeiro país na história a ter um hall inteiro dedicado na Marmomac, e isso tem uma relevância enorme. Além disso, o setor brasileiro está inserido na agenda internacional de sustentabilidade por meio da Natural Stone Strategic Alliance (NSSA), da qual o Brasil é membro fundador e já estamos com mais de 13 países interessados em se associar conosco. Essa federação, com diferentes associações do mundo todo, tem o propósito de trabalhar em projetos de promoção comercial e defesa de interesses da pedra natural. Todos os países produtores estão trabalhando e estudando os seus ciclos de vida com o mesmo escopo. Isso traz uma consistência muito grande de dados”, explica.
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Colunista
Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 14 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.
