Empresários capixabas investem meio milhão de reais para construir primeiro ‘surfpark’ do Espírito Santo Empresários capixabas investem meio milhão de reais para construir primeiro ‘surfpark’ do Espírito Santo Empresários capixabas investem meio milhão de reais para construir primeiro ‘surfpark’ do Espírito Santo Empresários capixabas investem meio milhão de reais para construir primeiro ‘surfpark’ do Espírito Santo

Seguindo a tendência de empreendimentos paulistas e do Sul do país, com clubes de surfe e skate parks entre seus principais atrativos, empresários capixabas se uniram à surfista profissional para inaugurar o primeiro ‘surfpark’ do Espírito Santo. Com investimento de R$ 500 mil, o Shaka Surf Park está localizado em Setiba, em Guarapari, próximo à reserva natural do Parque Paulo César Vinha, e conta com espaços dedicados a esporte, gastronomia e música.

“O surfe também é business”

Idealizado pelos capixabas Caio Freire e Rodrigo Daud, o projeto recebeu o apoio dos empresários Fabio e Cátia Medeiros e Frederico Gaede. O Shaka Surf Park foi construído em um terreno de 1500 metros quadrados, divididos em módulos: arenas esportivas, restaurante e jardim tropical, que receberá apresentações musicais e atividades culturais. “Eu costumo brincar que o surfe também é ‘business’. Atraímos o interesse de empresários de Vitória, que decidiram mudar para Guarapari devido à qualidade de vida que a região oferece. E, dentro disso, decidimos investir para melhorar as opções de lazer e turismo que a região possui, criando um espaço que conecta o esporte, que é a nossa paixão, com a gastronomia, música e natureza. Tudo isso, de frente para o mar”, explica Rodrigo Daud, um dos fundadores. O espaço foi inspirado em empreendimentos como a Fazenda da Grama e do Boa Vista Village, em São Paulo, e LayBack, do medalhista olímpico Pedro Barros, que hoje tem casas espalhadas por Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. “A diferença é que, aqui, a piscina de ondas é natural – o próprio mar. Estamos localizados em um local em que é possível promover o surfe em diferentes níveis de experiência, desde o iniciante até o avançado. Trouxemos essa ideia para o Espírito Santo tendo o surfe como a filosofia que puxa a cultura do espaço, mas a casa estará aberta para vários outros esportes”, completa o surfista profissional Caio Freire. Além do surfe, o local terá áreas dedicadas à prática de skate, canoa havaiana, quadras de beach tennis e futevôlei, circuito funcional e yoga. Em breve, também terá aulas de kitesurf. Segundo Daud, além das aulas e práticas esportivas, há a previsão de outras atividades voltadas para o turismo ecológico, como caminhadas guiadas ao Parque Paulo César Vinha e remada às Três Ilhas, em Guarapari, que fica a 5,5 quilômetros do local. A área gastronômica abriga um restaurante com inspiração costeira e mediterrânea, servindo opções como toasts, bows, tapas e frutos do mar. Já o jardim tropical conta com rooftop e área destinada a música ao vivo, eventos culturais, cinema ao ar livre e exposições de artistas locais. A proposta de ESG, bem-estar e sustentabilidade ambiental do ‘surfpark’ ainda tem despertado o interesse de marcas locais e nacionais – uma delas é a Ayko, empresa capixaba de tecnologia, que assina a Arena Esportiva do Shaka.

Ricardo Frizera

Colunista

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.