Empresários defendem que economia deve voltar “em breve” Empresários defendem que economia deve voltar “em breve” Empresários defendem que economia deve voltar “em breve” Empresários defendem que economia deve voltar “em breve”

Fazendo coro ao discurso do presidente brasileiro Jair Bolsonaro e do presidente americano Donald Trump, cresce o número de empresários que acreditam que a economia deve voltar a girar “em breve” (se referem a “dias” ou “semanas”). O debate, polêmico, divide aqueles que acreditam que o isolamento total se faz necessário (isolamento horizontal, como, ressaltamos, é a recomendação atual) e outros entendem que apenas os mais velhos e pessoas do grupo de risco devem ficar isolados (isolamento vertical). Há também o grupo que defende que os prejuízos financeiros aos trabalhadores será pior do que os prejuízos à saúde causados pelo coronavírus. Nesses últimos dois grupos nomes como Luciano Hang (Havan), Junior Durski (Madero), Alexandre Guerra (Giraffas), Abílio Diniz (Península) e Roberto Justus. Também alguns empresários capixabas com quem conversamos — mas que preferiram não se identificar. Hoje às 18h00 faremos uma live com Rodrigo Miranda (CEO da Zaitt & Shipp) e Diogo Roberte (Co-fundador do PicPay) para debater como as empresas estão ajudando pequenos empreendedores a sobreviver na crise. Clique AQUI para se inscreverPara saber de tudo isso em primeira mão, clique AQUI e nos acompanhe no Instagram.

Rigoni defende suspensão paga e gastos de até 10% do PIB contra coronavírus

Também participante da live promovida pela Apex, Felipe Rigoni, afirma que neste momento a prioridade total do Governo é estar preparado para frear o coronavírus e estabilizar a economia. No setor público, a prioridade é garantir que os governos tenham recursos e flexibilidade necessária para superar essa crise. Ele comenta que “o país vinha há bastante tempo em uma trajetória de conter gastos públicos, e agora caímos em uma calamidade pública, que exige muito dinheiro e um endividamento emergencial de 7% a 10% do PIB.” Agora, como estamos em calamidade pública, Rigoni diz que o governo não precisa de cumprir com o teto, logo, não há limites para o que o governo pode fazer. Contudo, as regras orçamentárias voltam ao normal tão logo a calamidade acabe, o que elimina os riscos de desequilíbrio fiscal grave Tratando do setor privado, Rigoni aponta que o Governo deve auxiliar as empresas a manter fluxo de caixa para evitar demissão em massa. “Ileso não dá para sair, mas as empresas precisam sobreviver”, afirma o deputado. Para ele, o Maior desafio são microempresas e MEI, onde o BNDES não chega. Rigoni encerra dizendo que, com relação à PEC 927, apoia a suspensão do trabalhador, desde que tenha o salário subsidiado pelo governo e empregador, como já é previsto na CLT.

Governos fazem de tudo para acalmar mercados. Volta da China deve ajudar Espírito Santo

Nesta semana marcada pelo agravamento da crise do coronavírus, a Apex Partners, em parceria com o Folha Business, série de encontros empresariais promovidos por esta coluna, promove lives com lideranças empresariais e políticas. Neste primeiro encontro de um total de seis, realizado ontem (24), o painel recebeu o economista-chefe da Apex, Arilton Teixeira, e o deputado federal Felipe Rigoni. Eles falaram sobre medidas necessárias para evitar o caos econômico, o desemprego e a miséria. Em meio à pandemia de coronavírus, governos e bancos centrais ao redor do mundo aceleram planos para evitar o colapso econômico. O economista chefe da Apex Partners e pesquisador do Banco Central Americano, Arilton Teixeira, vê que há medidas que dão suporte aos mercados e outras que não contribuem significativamente. Teixeira pontua que a redução das taxas de juros, como a redução da Selic e a zeragem dos juros americanos, não são uma variável relevante para ajudar essa crise. Ele vê que essa redução adicional não aumenta substancialmente a quantidade de crédito (dinheiro) na praça. De outro lado, as operações de crédito, isto é, injeções de dinheiro na economia pelos governos e bancos centrais são um ponto mais importante para evitar uma depressão profunda. “A aprovação do pacote fiscal nos EUA e a injeção de liquidez [dinheiro] na economia estão animando os investidores, o que pode ser visto na redução da volatilidade [variações] das bolsas”. Com relação ao avanço da Pandemia, Arilton avalia que o número de casos de Covid-19 na China já estão reduzindo e a expectativa é que em breve as atividades econômicas no país voltem a operar. Segundo o economista, essa retomada será muito positiva para o Espírito Santo, uma vez que dá suporte às atividades de empresas ligadas à exportação como Vale, Suzano e Samarco.

Home-office

No ES, a FUCAPE já tem 95% dos funcionários em regime de teletrabalho.

Professores dando aula de casa

A faculdade está providenciando kits mobile para que professores possam ministrar as aulas de casa via teleconferência.

Obras do HUB não terá atrasos

As obras do HUB Fucape, o hub de inovação que está sendo construído dentro da faculdade, está avançada e não deve sofrer grandes prejuizos pela paralisação geral.

Ricardo Frizera

Colunista

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 14 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 14 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.