A Timenow – uma das maiores empresas de engenharia consultiva do Brasil – figurou, mais uma vez, entre as mais inovadoras do país: na categoria ‘Construção e Engenharia’, a capixaba integrou o top 3 do ranking Valor Inovação Brasil 2025. O reconhecimento chega em um momento em que a empresa mira um novo salto: alcançar 20% da receita no mercado internacional até 2030. Hoje, a companhia já tem atuação em países como Estados Unidos e Portugal. O anúncio foi feito pelo CEO, Antonio Toledo, durante o FutureNOW Summit Vitória, evento realizado pela empresa e que reuniu lideranças empresariais, especialistas e representantes do setor público, para discutir o futuro da indústria. Veja os destaques.
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”Não existe economia avançada sem uma indústria forte”
O encontro foi palco de discussões estratégicas sobre políticas públicas, transformação digital, inteligência artificial e a Nova Indústria Brasil (NIB) como motor de crescimento sustentável, além de debates sobre como transformar inovação em resultados concretos e como superar barreiras para a adoção estratégica da inteligência artificial.
Para Toledo, o avanço do setor no país depende de políticas públicas conectadas à inovação.
“Eu não conheço nenhuma economia avançada que tenha chegado lá sem uma indústria forte. Mas não pode ser qualquer indústria, e sim uma que traga transformação para toda a sociedade. A integração entre Estado e setor produtivo, combinada com investimentos estratégicos em transformação digital, tem o poder de reposicionar o Brasil em um contexto global mais competitivo e sustentável”, afirmou Antonio Toledo.
Na abertura, o executivo reforçou que o reconhecimento recente — a Timenow figurou, por mais um ano, entre as empresas mais inovadoras do país — é resultado da força do ecossistema.
“A gente gosta desse tipo de reconhecimento, mas ele é consequência. O futuro é uma construção coletiva, que começa agora. Portanto, a gente precisa fazer rápido e ir juntos”, disse o CEO.
Entre os destaques da programação, o vice-presidente da CNI e CEO da Fibrasa, Léo de Castro, ressaltou a importância de uma política industrial consistente.
“País desenvolvido é país industrializado. O mundo inteiro apoia a indústria de forma agressiva. Não podemos mais perder esse bonde. A nova política industrial brasileira é um primeiro passo, mas precisa ser apartidária e de longo prazo”, destacou.