Espírito Santo dispara de décimo para sexto lugar no ranking de competitividade Espírito Santo dispara de décimo para sexto lugar no ranking de competitividade Espírito Santo dispara de décimo para sexto lugar no ranking de competitividade Espírito Santo dispara de décimo para sexto lugar no ranking de competitividade

O Ranking de Competitividade dos Estados – estudo divulgado anualmente pelo Centro de Liderança Pública, o CLP – acaba de ser divulgado com boas notícias para o Espírito Santo na edição de 2024. O estado saltou do 10º para o 6º lugar, com evolução em cinco indicadores analisados, considerando dados de 2023. O destaque é para a solidez fiscal, no qual assumiu a liderança. Mas a maior escalada do Espírito Santo foi em eficiência da máquina pública, com um avanço de 5 posições na comparação com o ano anterior. Veja os destaques a seguir.


Responsabilidade fiscal e eficiência do governo beneficiam setor privado

O Ranking de Competitividade do CLP avalia dez indicadores: segurança pública; infraestrutura; sustentabilidade social; educação; sustentabilidade ambiental; eficiência da máquina pública; inovação; potencial de mercado; capital humano; potencial de mercado; segurança pública; e solidez fiscal. Nesta edição, o Espírito Santo ultrapassou Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais no ranking geral, recuperando posições perdidas durante o período da pandemia. O Espírito Santo obteve melhora em cinco indicadores, manteve a posição em três e retrocedeu em dois. Esses foram os principais avanços: +5 posições: Eficiência da Máquina Pública (9º lugar) +4 posições: Potencial de Mercado  (21º lugar) +3 posições: Capital Humano  (10º lugar) +2 posições: Educação (7º lugar) +1 posição: Solidez Fiscal (1º lugar) O principal pilar que levou o Espírito Santo à melhora foi o de solidez fiscal, no qual figura em 1º lugar. O Estado, que mantém nota A no Tesouro Nacional desde 2012, registrou, em 2023, seu menor endividamento líquido da história. A relação entre as receitas e os gastos com a dívida está em -6,64% – o limite legal é de até 200% – e a proporção de gastos com pessoal foi a menor do país. Esse foi um dos fatores que permitiu o estado ter o maior volume de investimentos em proporção à receita (20%) no país em 2023. “Em situações em que o orçamento está comprometido com o pagamento de salários e aposentadorias, os entes federativos possuem menos possibilidades para realizar investimentos que permitam maior desenvolvimento econômico. Além disso, a solidez fiscal demonstrada no levantamento do CLP é essencial para a atratividade de investimentos privados porque o Selo de Bom Pagador estadual também influencia na avaliação das empresas que estão estabelecidas naquela região”, avalia Luan Sperandio, analista político e colunista do Folha Business. O quesito que o estado ganhou mais posições foi na eficiência da máquina pública, que diz respeito ao custo dos três poderes frente ao PIB, além de questões de transparência e equidade no serviço público. “Esse quesito é importante para agentes do mercado pois quando há agilidade na prestação de serviços, como em processos relacionados a abertura e regularização da empresa e também licenciamentos, se diminui os custos de transação. Uma boa prestação de serviços públicos também está relacionada a melhor educação, o que contribui para acesso a capital humano qualificado naquela região, e segurança, diminuindo perdas com roubos de carga e assaltos naquela localidade e/ou seguros”, explica Sperandio.

Ricardo Frizera

Colunista

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.