O Grupo Estel, um dos principais conglomerados industriais capixabas, está executando um robusto pacote de investimentos que ultrapassa R$ 200 milhões em quatro cidades do interior do Espírito Santo. O plano contempla a expansão e novas frentes de atuação: em Aracruz, por exemplo, a capacidade de produção da fábrica de equipamentos metalmecânicos vai alcançar 800 toneladas por mês – quatro vezes a produção atual. Veja, abaixo, os principais destaques.
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Aracruz, Pinheiros, João Neiva e Guaçuí: onde estão situados os investimentos?
Em Aracruz, onde fica a sede do grupo, está em construção a nova fábrica metalmecânica, que vai unificar operações que hoje estão espalhadas em duas unidades. Com a nova operação, a sede será ampliada e vai chegar a 250 mil metros quadrados de área total, sendo 20 mil metros quadrados de área construída. Só essa frente demandará cerca de R$ 70 milhões em instalações, máquinas de última geração e equipamentos de campo, como guindastes e andaimes.
“A nossa capacidade instalada vai saltar de 200 para 800 toneladas por mês de equipamentos metalmecânicos. É um avanço significativo, que coloca a Estel em outro patamar de competitividade”
Luis Cordeiro, presidente do Conselho de Administração do Grupo Estel
Além da sede, o pacote de investimentos se espalha por outras cidades capixabas. Em João Neiva e Guaçuí, estão em implantação duas Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), ampliando a presença do grupo no setor de energias renováveis. Já em Pinheiros, no norte do estado, a Placas do Brasil — indústria de MDF da qual a Estel tem participação relevante — recebe uma nova linha de impregnação e uma planta de resina.
Fundado em 1985 em Aracruz, como uma pequena oficina de reparo de motores com apenas dois colaboradores, o Grupo Estel atravessa uma nova etapa de sua trajetória ao completar 40 anos em 2025. Hoje, atua em diferentes setores, incluindo agronegócio, startups e energias renováveis, além do core industrial.
“É muito gratificante olhar pelo retrovisor e ver o que já construímos. Nascemos em um posto de gasolina com 20 m² e dois funcionários, e vamos ultrapassar 4 mil colaboradores até 2026. Ao mesmo tempo, é animador ver que a segunda geração já está engajada – atualmente, temos cinco membros da segunda geração trabalhando no negócio. Tudo indica que os 40 anos são só o início de um futuro ainda mais promissor que teremos”, completa Cordeiro.