Criadores de animais de todo o Espírito Santo têm até o dia 30 de junho de 2025 para participar da terceira campanha de atualização cadastral de rebanhos. O procedimento é obrigatório e coordenado pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), abrangendo as seguintes espécies: bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, equinos, asininos, muares, suínos, aves de subsistência, animais aquáticos e abelhas.
A medida é essencial para manter o Espírito Santo como área livre de febre aftosa sem vacinação, status reconhecido recentemente pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) durante assembleia realizada em Paris, na França. A conquista representa um avanço para o país e fortalece a pecuária capixaba no cenário internacional.
Leia também
Acompanhe o Folha Business no Instagram
Importância da atualização cadastral
A atualização cadastral é uma das exigências do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) e tem como objetivo fortalecer o sistema de vigilância agropecuária, permitindo a adoção de ações preventivas e garantindo a manutenção do status sanitário.
A adesão dos produtores é fundamental para que o Espírito Santo siga avançando na ampliação de mercados e no fortalecimento da cadeia produtiva.
Quem deixar de atualizar o rebanho dentro do prazo estará sujeito à multa. Além disso, a partir de 1º de julho, a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) só será permitida se todas as explorações pecuárias das propriedades de origem e destino estiverem com o cadastro em dia.
Manter os dados atualizados é uma forma de proteger o patrimônio, garantir a sanidade do rebanho e contribuir com o desenvolvimento da pecuária capixaba.
Leia também:
Colunista
Stefany Sampaio revela o universo do agronegócio capixaba de Norte a Sul, destacando dados, histórias inspiradoras, produtores e os principais acontecimentos do setor.
