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A capixaba Tastefy – antiga ATW Delivery Brands, maior holding de dark kitchens do país – dobrou, em oito meses, a produção da fábrica da Zé Coxinha: desde que adquiriu a rede especializada em mini coxinhas em outubro do ano passado, passou de 1 milhão para 2 milhões de salgados produzidos por mês.

A expectativa, segundo o CEO, é fechar o ano com R$ 220 milhões em faturamento. Para isso, além da mudança de nome, a empresa tem apostado em uma nova estratégia: tornar as lojas franqueadas em operadoras de todas as marcas do portfólio – que inclui, além da marca de salgados, nomes como N1 Chicken, Brasileirinho Delivery e “O que comer, Fernando?”.

Victor Abreu, CEO da Tastefy, aponta que a aquisição da Zé Coxinha não teve apenas foco em portfólio, mas também em infraestrutura. Com a aquisição da marca, a Tastefy adquiriu também uma fábrica, localizada na Serra. Agora, cerca de oito meses depois, dobrou a produção da unidade e a previsão é que, nos próximos meses, a marca atinja a marca de 3 milhões de salgados por mês.

“Já estamos entregando mais produtos prontos para os franqueados. Isso gera agilidade, padronização e reduz o custo na ponta. A qualidade também melhorou, e isso tem aumentado a recorrência dos clientes”, afirma Abreu.

Atualmente, são mais de 40 lojas 100% Zé Coxinha no Espírito Santo e em estados como Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro, e outras 130 que operam com a marca em modelo delivery.

Para seguir crescendo, a Tastefy tem apostado em um modelo no qual uma única cozinha física opera com diversas marcas simultaneamente. Atualmente, são cerca de mil restaurantes digitais abastecidos por 180 cozinhas físicas espalhadas por todo o Brasil. Em média, cada unidade opera com 10 marcas, mas o plano é que todas passem a funcionar em modo “full”, com as 15 marcas do portfólio disponíveis.

“Já temos 44 unidades operando nesse formato unificado. Isso amplia a variedade para o consumidor, otimiza a estrutura para o franqueado e melhora nossa rentabilidade por operação”, explica Abreu.

A estratégia faz parte da preparação para o novo salto: o faturamento projetado de R$ 220 milhões em 2025. O número representa um crescimento sobre os R$ 200 milhões registrados em 2024.

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Ricardo Frizera

Colunista

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.