Trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas terão tecnologia de condução semiautônoma, aponta Vale Trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas terão tecnologia de condução semiautônoma, aponta Vale Trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas terão tecnologia de condução semiautônoma, aponta Vale Trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas terão tecnologia de condução semiautônoma, aponta Vale
Trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas terão tecnologia de condução semiautônoma, aponta Vale

Uma das principais ferrovias do Brasil, a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem apostado no uso de tecnologia e inteligência artificial para avançar em suas operações. A Vale, responsável pela gestão e operação da ferrovia, anunciou que está implantando um sistema de condução semiautônoma capaz de controlar pontos de aceleração e frenagem das locomotivas. Já testada, a nova tecnologia está em fase de implantação, segundo a empresa, e faz parte de um pacote mais amplo de investimentos em tecnologia. Entenda.

Investimentos também incluem sensores a laser e computadores de bordo com apoio de inteligência artificial

Atualmente, a inteligência artificial já é utilizada na manutenção de vagões que circulam entre Espírito Santo e Minas Gerais, por meio de câmeras e sensores que, ao longo da via, identificam se os componentes estão dentro dos padrões operacionais. Agora, a Vale anunciou um pacote mais amplo de modernização tecnológica, que inclui sensores a laser de alta precisão e computadores de bordo com inteligência artificial.

Entre as inovações, um dos destaques é um sistema inteligente de condução semiautônoma de trens – chamado Trip Optimizer –, que permite controlar os pontos de aceleração e frenagem dinâmica das locomotivas, baseando-se em fatores como peso do trem, estado da via, restrições de velocidade e quantidade de vagões acoplados. Segundo a Vale, os benefícios do novo sistema incluem maior previsibilidade quanto ao tempo de viagem e consumo de combustível.

João Falcão, diretor da EFVM, explica que as iniciativas visam um sistema ferroviário mais moderno, além da utilização de tecnologia com foco em eficiência energética. “Com essas inovações, buscamos operações cada dia mais modernas, sustentáveis e eficientes, contribuindo para um sistema ferroviário que beneficie tanto a economia quanto o meio ambiente”, afirma.

Outro recurso em implantação é um computador de bordo inteligente, que fornecerá ao maquinista, em tempo real, dados sobre as características e condições da via, como interdições, rampas, curvas, licenças de circulação, posição geográfica e ocupações de trilho. A leitura prévia dessas informações permite uma condução ‘mais uniforme’, com menos paradas e arrancadas, além de maior economia de combustível.

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Ricardo Frizera

Colunista

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.

Sócio-diretor da Apex Partners, casa de investimentos com R$ 9 bilhões de reais sob cuidado. Seu propósito é ajudar a colocar o Espírito Santo no mapa. Alcança mais de 1 milhão de pessoas por mês utilizando plataformas de mídia digitais e tradicionais.