Bleach Rebirth of Souls

Review: Bleach Rebirth of Souls é o jogo que me fez amar (ainda mais) a Soul Society

Descubra como Bleach Rebirth of Souls me fez amar o universo de Bleach. Análise completa do jogo com combate único e história detalhada.

Bleach Rebirth of Souls: O jogo que me fez amar (ainda mais) a Soul Society

No mundo dos animes e mangás, sempre tivemos os “Big Three” da Shonen Jump, e em certa época foram One Piece, Naruto e Bleach. Por mais que eu ame Naruto e One Piece, Bleach sempre foi um dos meus favoritos (e, pode ficar com ciúmes, mas Dragon Ball é meu favorito eterno de todos os tempos para sempre).

O problema de Bleach sempre foi a falta de jogos de peso. Mas agora, com Bleach Rebirth of Souls, minha percepção mudou completamente. Este jogo deu finalmente a Ichigo Kurosaki o título que ele merecia, mesmo com algumas imperfeições que o impedem de alcançar o “Bankai” total.

Bleach Rebirth of Souls: O jogo que me fez amar (ainda mais) a Soul Society

Descobrindo a Soul Society em Bleach Rebirth of Souls

Se você, como eu, nunca se aprofundou em Bleach, saiba que Bleach Rebirth of Souls faz um trabalho exemplar. A história de Ichigo, que se torna um Substituto de Shinigami após um encontro com Rukia, é recontada com uma riqueza de detalhes surpreendente para um jogo de luta.

LEIA TAMBÉM:

Mesmo cobrindo apenas três arcos, as 30 horas de campanha são recheadas de cutscenes bem atuadas, que me prenderam completamente. Fiquei obcecado com Shikai, Bankai e toda a mitologia, principalmente com o meu novo herói, Toshiro Hitsugaya.

A direção de voz (joguei em japonês) é impecável. Infelizmente, algumas cutscenes parecem simplórias, como se fossem feitas em um criador de missões. A campanha também carece de atividades além de assistir e lutar, o que pode tornar a jornada um pouco monótona.

Combate com Profundidade: A Luta em Bleach Rebirth of Souls

Pode parecer um arena fighter 3D, mas o sistema de combate de Bleach Rebirth of Souls é muito mais elaborado. As batalhas são mais pensadas e lentas, lembrando jogos de luta 2D. No começo, a quantidade de termos e os controles parecem confusos.

Mas, uma vez que você pega o jeito, a diversão é garantida. Cada personagem tem ataques básicos, combos, counters e movimentos especiais. Os “vanishes” são especialmente satisfatórios de executar. O que realmente destaca o jogo é como ele lida com as barras de vida e as vidas por partida.

Bleach Rebirth of Souls: O jogo que me fez amar (ainda mais) a Soul Society

É um sistema que transforma cada confronto em um verdadeiro cabo de guerra, visualmente cinematográfico e sempre emocionante. Experimentar diferentes Zanpakutōs e estilos de luta, como o ritmo acelerado de Ichigo e Toshiro, foi um dos pontos altos para mim.

Estilo e Imersão: O Visual de Bleach Rebirth of Souls

A apresentação visual de Bleach Rebirth of Souls é um show à parte. Os designs esguios e icônicos de Bleach são perfeitamente capturados. Os menus chamativos e a trilha sonora jazzística criam uma atmosfera única.

É como se Persona, Guilty Gear e, claro, o próprio Bleach, se encontrassem em um só lugar. A trilha sonora é contagiante, complementando as cenas de luta e os momentos dramáticos. Tudo isso reforça a imersão no universo de Tite Kubo, fazendo com que até um novato como eu se sinta em casa na Soul Society.

VEREDITO

Apesar de algumas cutscenes que poderiam ser melhores e uma repetição em certas partes da campanha, Bleach Rebirth of Souls é um começo forte para o que espero ser uma nova série de jogos.

A dedicação em recontar a história de Bleach com tanta fidelidade, combinada com mecânicas de combate inovadoras, faz deste título algo especial. Seja você um veterano de Bankai ou um recém-chegado à Soul Society, Bleach Rebirth of Souls certamente mostrará por que Bleach conquistou seu lugar merecido entre os “Big Three”.

NOTA: 8/10

*Review feito na versão PlayStation 5

Rômulo Justen
Rômulo Justen

Editor de Games

Jornalista que compila código e combos: troca bugs por chefões desde o Atari 2600. Agora farma XP em action‑RPGs com o filho Noah, sem perder o buff do café.

Jornalista que compila código e combos: troca bugs por chefões desde o Atari 2600. Agora farma XP em action‑RPGs com o filho Noah, sem perder o buff do café.