A edição 2025 do Power of Play, estudo da Entertainment Software Association (ESA), revelou um novo perfil para o jogador moderno: a média de idade é de 41 anos, e 48% dos gamers no mundo são mulheres. A pesquisa, uma das maiores da história do setor, entrevistou mais de 24 mil jogadores ativos em 21 países e seis continentes.
Jogadores mais velhos e mais diversos
O levantamento aponta que os jogadores atuais não se restringem a adolescentes ou jovens adultos. A média etária é de 41 anos, e a divisão por gênero é quase equilibrada: 51% homens e 48% mulheres. O dispositivo favorito é o celular, usado por 55%, com foco em jogos de ação e quebra-cabeças.
Esse panorama mostra um público mais amplo, diverso e engajado em experiências interativas acessíveis. Para 78% dos entrevistados, os videogames promovem inclusão para pessoas com diferentes habilidades.
Benefícios emocionais, profissionais e sociais dos games
A pesquisa também revela que jogar vai muito além da diversão. Entre os entrevistados:
- 77% dizem que os jogos ajudam a aliviar o estresse;
- 70% relatam redução da ansiedade;
- 64% afirmam que os jogos ajudam contra a solidão.
Além disso, os games são apontados como impulsionadores de habilidades valiosas:
- Criatividade (77%), resolução de problemas (76%), trabalho em equipe (74%);
- Adaptabilidade (72%), pensamento crítico (71%) e comunicação (67%).
Videogames e carreira: impacto direto
Para metade dos jogadores, os games ajudaram na formação profissional. Outros 43% afirmam que influenciaram suas escolhas educacionais ou de carreira. Jogos esportivos, por exemplo, ajudaram 54% a desenvolver habilidades no mundo real.
Entre os mais jovens (16 a 35 anos), o impacto é social: 67% fizeram amigos ou encontraram parceiros amorosos através dos jogos. Já 55% dos pais disseram que os games melhoraram a relação com seus filhos.
Stanley Pierre-Louis, presidente da ESA, resumiu: “Jogos são muito mais do que entretenimento — eles são ferramentas de conexão, desenvolvimento e inclusão”.