Games

Influencer Fernanda Tavassi faz exposed de player racista em VALORANT

Jogos online são conhecidos por conter parte dos players tóxicos da comunidade

Influencer Fernanda Tavassi faz exposed de player racista em VALORANT Influencer Fernanda Tavassi faz exposed de player racista em VALORANT Influencer Fernanda Tavassi faz exposed de player racista em VALORANT Influencer Fernanda Tavassi faz exposed de player racista em VALORANT

Foto: Reprodução / Instagram

Atualizado em 02/02/2023 às 13:09:

A influencer geek Fernanda Tavassi, fez um exposed de um jogador de VALORANT, que ao estar perdendo na partida começou a xingar outro jogador. A partida estava sendo jogada pelo namorado da influencer.

No reels da influencer, uma partida do game de tiro online da Riot Games está acontecendo quando um dos jogadores começa a xingar o outro.

O jogador comete diversos crimes ao ser racista, xenofóbico e homofóbico, ao xingar o adversário de diversos nomes que no Brasil são considerados crime segundo a lei.

Tem que ser muito pobre para ter internet que cai;
Você é baiano, você não come ninguém não;
Cê é macaco mano, sua cor me irrita;

Você ganha salário mínimo (…) vida ruim, eu moro em condomínio;

A influencer completa o vídeo dizendo que só joga o modo história dos jogos porque não teria sanidade mental para lidar com esse tipo de ofensas e cobrando um posicionamento da Riot Game, produtora de VALORANT e League of Legends.

Toxicidade e Racismo nos jogos

Mal-comportamento é algo que já acontece há muito tempo em jogos online, sendo um problema massivo para as produtoras enfrentarem. Players tóxicos sempre estiveram presentes nos games e as ferramentas para lidar com a situação não parece ter evoluído muito com os anos.

Jogadores de Pokémon Unite também reclamam de toxicidade e racismo nos jogos.

Ao jogar com um Pokémon que não é muito popular, outros jogadores abrem o chat de voz e começam a me xingar, me chamar de piranha, vagabunda e dizer o pior que podem. Geralmente já começo o jogo deixando o chat de voz no mudo para não ter que lidar com isso. -relata a jogadora Jéssica Nascimento, player de Pokémon Unite.

Entramos em contato com a Riot Games sobre o caso e assim que tivermos uma resposta da empresa, atualizaremos a matéria.

Atualização: Posicionamento da Riot Games

Em resposta ao /GAMES Folha Vitória, a Riot Games se posicionou sobre o assunto, declarando que não compactua com o comportamento e que irá tomar as medidas cabíveis nos termos de serviço do jogo.

A Riot Games repudia todos os atos de assédio, preconceito, racismo e manifestações de ódio. A empresa espera que os jogadores mantenham um bom comportamento dentro dos jogos e se esforça para desencorajar comportamentos inadequados e desenvolver um ambiente saudável e maduro dentro de seus títulos. Os jogadores devem ler e concordar com os Termos de Serviço da Riot Games, que reforçam que a empresa se reserva o direito de tomar medidas disciplinares apropriadas, inclusive banimentos temporários, suspensão, ou encerramento e exclusão da conta, no intuito de proteger a integridade e o espírito esportivo em seus jogos. Em relação ao caso mencionado, a empresa definirá medidas disciplinares aplicáveis com base em seus Termos de Serviço.

Racismo é crime

O racismo é a discriminação social de um indivíduo que tem por base um conjunto de julgamentos pré-concebidos que o avaliam de acordo com suas características físicas, especialmente, a cor da pele. Em outras palavras: o racismo é qualquer pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras.

A lei 7716/89, lei anti-racismo, abrange os “crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, também com pena de reclusão de 1 a 3 anos, mais multa. Basicamente, a diferença entre as duas é classificar ou não como injúria a atitude racista.

Rômulo Justen
Rômulo Justen

Editor de Games

Jornalista que compila código e combos: troca bugs por chefões desde o Atari 2600. Agora farma XP em action‑RPGs com o filho Noah, sem perder o buff do café.

Jornalista que compila código e combos: troca bugs por chefões desde o Atari 2600. Agora farma XP em action‑RPGs com o filho Noah, sem perder o buff do café.