Análise

Review | Elden Ring Nightreign traz ação e cooperação ao universo Souls

Elden Ring Nightreign entrega ação cooperativa intensa e chefes épicos, mesmo com alguma repetição em mapas.

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Desde o primeiro momento em que entrei em Elden Ring Nightreign, percebi que estava diante de algo diferente. Esse jogo me fez lembrar, curiosamente, dos desafios de ensinar: tomar decisões rápidas, agir sob pressão e equilibrar múltiplas tarefas ao mesmo tempo. E, mesmo que seja bastante intenso, admito que essa adrenalina foi exatamente o que me prendeu por horas.

Logo no início, percebi que o game aposta em ciclos de três dias dentro do mapa de Limveld. Neles, você explora, coleta itens, sobe de nível e enfrenta chefes enquanto a área útil do mapa encolhe progressivamente. Isso cria uma sensação constante de urgência e estratégia. Cada decisão importa, e eu adorei esse ritmo frenético.

Jogar com amigos faz toda a diferença em Elden Ring Nightreign

Aqui vai minha primeira dica: não jogue sozinho. Apesar de ser possível, Elden Ring Nightreign é feito para o multiplayer. O equilíbrio ideal acontece com mais dois jogadores, especialmente em comunicação por voz. Essa dinâmica em equipe é uma das melhores coisas do jogo, trazendo um senso de estratégia muito gratificante.

Morrer pode ser frustrante, mas o sistema de ressuscitar aliados torna a experiência muito menos punitiva que em outros jogos Souls. Mesmo assim, o desafio permanece elevado, especialmente contra os Nightlords, chefes épicos que exigem total sintonia do time.

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Combates marcantes, com um pouco de repetição

A qualidade dos chefes é digna da FromSoftware, com batalhas épicas e designs incríveis. A única questão é que para enfrentá-los você precisa repetir algumas áreas várias vezes. O mapa, embora vasto, acaba repetindo estruturas. Isso não tira totalmente a diversão, mas pode incomodar quem gosta de novidades constantes.

No entanto, não posso negar que há momentos em que a exploração é prazerosa. Igrejas para aprimorar poções, castelos cheios de inimigos desafiadores, minas valiosas e eventos aleatórios ajudam a manter as partidas sempre interessantes.

Variedade nas classes é um ponto forte

Outro ponto positivo são as classes, que realmente diferenciam a jogabilidade. O Wylder, Ironeye e Recluse foram minhas escolhas favoritas. Cada classe oferece habilidades exclusivas, criando uma dinâmica de equipe variada. Testar diferentes estratégias e combinações me fez voltar várias vezes ao jogo com empolgação renovada.

História em segundo plano

Se você busca uma narrativa densa, saiba que a história em Elden Ring Nightreign é discreta, aparecendo principalmente em missões secundárias e diálogos fora das partidas principais. Não é o ponto mais forte do jogo, mas oferece alguma profundidade para quem gosta de explorar o lore.

Em resumo, Elden Ring Nightreign é um jogo que me divertiu bastante, especialmente pela intensidade dos combates, pela cooperação estratégica e pelos chefes impressionantes. Apesar da repetição de alguns elementos, a diversão cooperativa compensa bastante, especialmente se você tiver bons amigos ao seu lado.

NOTA: 9/10

Review feito na versão PlayStation 5

Rômulo Justen
Rômulo Justen

Editor de Games

Jornalista que compila código e combos: troca bugs por chefões desde o Atari 2600. Agora farma XP em action‑RPGs com o filho Noah, sem perder o buff do café.

Jornalista que compila código e combos: troca bugs por chefões desde o Atari 2600. Agora farma XP em action‑RPGs com o filho Noah, sem perder o buff do café.