Análise

Review | Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted

Volte ao campo de batalha com Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted Edition e sinta a adrenalina dos tiroteios pesados.

Leitura: 4 Minutos
Review | Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted Review | Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted Review | Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted Review | Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted
Volte ao campo de batalha com Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted Edition e sinta a adrenalina dos tiroteios pesados.

Voltar ao campo de batalha com Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted Edition me fez lembrar por que tanta gente ainda tem carinho por esse título lançado em 2011.

Mesmo com mudanças modestas, essa versão atualizada entrega uma boa dose de brutalidade imperial com tudo o que os fãs da franquia esperam: tiroteios pesados, sangue de Ork voando e marretadas dignas do Imperador.

Essa edição remasterizada chega num bom momento, com a popularidade da franquia 40K em alta graças a títulos como Darktide, Boltgun e o aguardado Space Marine 2. Aqui, a proposta é clara: oferecer a melhor versão possível da experiência original, agora com suporte a 4K, texturas melhoradas, áudio remasterizado, controles atualizados e toda a DLC já inclusa.

O combate continua sendo a alma do jogo

Em Space Marine, o Capitão Titus e sua equipe de Ultramarines descem até Graia para conter uma invasão de Orks em um dos planetas-forja do Império. O ritmo é direto, com missões lineares que exploram ambientes industriais pesados, marcados por arquitetura gótica e brutalista. E mesmo que visualmente algumas áreas ainda pareçam monótonas, a direção de arte continua impecável.

O gameplay, por sua vez, não envelheceu mal. É simples e satisfatório: arma de fogo em terceira pessoa, armas brancas destruidoras e execuções que restauram vida. E como o escudo só regenera quando você para de levar dano, a tensão em cada confronto continua eletrizante. Receber uma nova arma como o Stalker Bolter ou o Vengeance Launcher dá aquele gás para continuar esmagando cabeças verdes.

Melhorias visuais pontuais, mas eficazes

Embora não seja um salto gráfico como muitos esperariam de um remaster, há sim melhorias perceptíveis: as armaduras estão mais detalhadas, os efeitos de fumaça e sombra nos combates estão melhores, e o áudio mais limpo traz um impacto maior às batalhas. Mas vale dizer: se você não tiver a versão anterior para comparar, essas diferenças podem passar despercebidas.

Outro destaque positivo foi o novo layout da interface. A barra de vida foi reposicionada, a exibição das balas está mais moderna (embora eu prefira a antiga) e os menus estão mais limpos. Pequenos detalhes que deixam a experiência mais fluida, sem mudar a essência.

Ainda há espaço para melhorias

Infelizmente, a IA do seu esquadrão continua tropeçando de vez em quando — ora te ajudando bem, ora ignorando inimigos logo ao lado. Os Orks também alternam entre agressivos e pasmados, o que pode quebrar um pouco a imersão em certos momentos. E embora o modo campanha tenha um ritmo bom, a duração continua um pouco curta.

Por fim, tentei jogar o multiplayer, mas não encontrei salas ativas para testar. O modo Exterminatus, que funciona como um modo horda, ainda está disponível para jogar solo — e continua divertido, mesmo herdando limitações do original, como a impossibilidade de recuperar vida com execuções.

VEREDITO

Se você nunca jogou Space Marine ou quer reviver essa aventura com melhorias visuais em 4K, essa é uma ótima oportunidade. Seja comprando ou via PC Game Pass, Warhammer 40,000: Space Marine – Master Crafted Edition não reinventa a roda, mas preserva com competência uma das experiências mais divertidas do universo 40K.

NOTA: 9/10

Review feito na versão PC do jogo

Rômulo Justen
Rômulo Justen

Editor de Games

Jornalista que compila código e combos: troca bugs por chefões desde o Atari 2600. Agora farma XP em action‑RPGs com o filho Noah, sem perder o buff do café.

Jornalista que compila código e combos: troca bugs por chefões desde o Atari 2600. Agora farma XP em action‑RPGs com o filho Noah, sem perder o buff do café.