Uma boa garrafa de vinho vai muito além do sabor: é um convite à cultura, à sofisticação e à partilha de momentos que ficam para sempre na memória. No mercado de luxo, detalhes como a escolha da safra, o terroir, a raridade do rótulo e a armazenagem são observados pelos amantes de uma boa taça.
Para a sommelier Marina Giuberti, o vinho de luxo é mais que um produto: é um gesto de refinamento.
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“Uma garrafa carrega tanta história que aquele momento se torna memorável. O prestígio passa pelo sabor, pela análise sensorial. Cada taça é um momento de partilha, cultura e prazer, um gesto que transforma o cotidiano em algo extraordinário”, destaca.
O Espírito Santo tem entrado no mapa de vinhos de luxo; um mercado que deve movimentar no mundo mais de US$ 133,19 bilhões em 2025, com destaque para rótulos premium e experiências exclusivas, segundo dados do Business Research.
O segmento de vinhos de alto padrão no Espírito Santo tem ganhado destaque, impulsionado tanto pela produção local de rótulos finos quanto pela chegada de marcas internacionais renomadas.
Vinícolas da região serrana, como Carraretti (Domingos Martins), Matiello (Santa Teresa), Tabocas (Brejetuba) e Quinta dos Manacás (Venda Nova), têm se consolidado no turismo de experiência, oferecendo rótulos apreciados pelos capixabas.
Além disso, a importação de vinhos movimenta a economia e marca momentos especiais no estado. A sommelier indica também vinhos premium que conquistaram os capixabas, equilibrando ícones internacionais e brasileiros de destaque:
- Almaviva (Chile) parceria entre Concha y Toro e Baron Philippe de Rothschild, um clássico entre os tintos premium.
- ️Don Melchor (Chile) – Cabernet Sauvignon de Puente Alto, referência absoluta no Brasil.
- Catena Zapata Adrianna Vineyard (Argentina) – um dos Malbecs mais premiados do mundo.
- Barca Velha (Portugal) – o vinho mais icônico do Douro.
- Sassicaia (Itália) – supertoscano lendário e desejado em todo o mundo.
- Dom Pérignon (França), champanhe símbolo de celebração e luxo.
- Casa Valduga 130 Blanc de Blancs (Brasil), espumante brasileiro de alta gama, este Marina recomenda servir às cegas da surpreender Seus convidados
Grandes conversas e bons negócios
Associado a experiências como degustações exclusivas com enólogos, rótulos de edição limitada, visitas a vinícolas e eventos gastronômicos intimistas, o vinho movimenta o mercado e aproxima pessoas, atuando como um excelente facilitador social.
Um estudo conduzido na França revelou que, em um encontro de negócios no qual é servido o vinho adequado, as chances de fechar o acordo aumentam em 75%. O cliente se sente mais prestigiado. Em uma loja de alto padrão, ao oferecer uma água, um suco ou um espumante, o vendedor ganha mais tempo com o cliente com o espumante.”
Marina Giuberti, sommelier
Para além dos momentos de negócios, Marina aponta que o conhecimento sobre vinhos também proporciona a sensação de estar “in” com as tendências e assuntos do momento.
“É extremamente luxuoso ter conhecimento; assim, ostentar torna-se desnecessário. É essencial e chique ser real e simples. Tudo passa antes pela cultura: a cultura do saber.”
Colaborador
Head do Folha Social. Empresária, comunicadora e especialista em Relações Públicas e eventos. Jornalista formada pela Faesa.
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