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Abertura do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante será em Pedra Azul

ara alguns espectadores, essa será a primeira vez em que assistirão a um filme na telona já que as exibições recriam uma sala de cinema com equipamento de projeção e de som adequados

Abertura do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante será em Pedra Azul Abertura do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante será em Pedra Azul Abertura do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante será em Pedra Azul Abertura do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante será em Pedra Azul
Abertura do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante será em Pedra Azul
Filme “O Sal da Terra”, sobre o fotógrafo Sebastião Salgado  Foto: Divulgação

No próximo sábado (17), Pedra Azul, em Domingos Martins, recebe o evento de abertura do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante. Agregando turismo, lazer e cultura por meio do audiovisual, essa iniciativa percorrerá cinco municípios de diferentes regiões do Espírito Santo com uma programação de filmes para todos os gostos. Nesta primeira sessão será exibido o longa-metragem ‘O Sal da Terra’, filme sobre o fotógrafo Sebastião Salgado dirigido pelo diretor alemão Wim Wenders e por Juliano Ribeiro Salgado, filho do personagem tema.

Nas outras sessões, que seguem até o dia 24, está uma seleção de curtas-metragens nos gêneros animação, documentário e ficção. Todas as exibições são gratuitas e acontecerão em praças, ruas e outros locais ao ar livre.

Para alguns espectadores, essa será a primeira vez em que assistirão a um filme na telona já que as exibições recriam uma sala de cinema com equipamento de projeção e de som adequados e acontecem em algumas localidades que não dispõem de cinema. Para Lucia Caus, diretora do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante, essa iniciativa, além de ser um excelente lazer cultural, contribui com a democratização e com a formação de plateias para o cinema nacional. 

“As sessões itinerantes promovem encontros emocionantes entre o público com os filmes brasileiros. Por se tratar de um evento cultural acessível a uma faixa etária ampla, as exibições se tornam uma atividade vivenciada por toda a comunidade. É bem comum notarmos que famílias inteiras, amigos e vizinhos se juntam para prestigiar os filmes exibidos”, declara Lucia.

Sobre o Sal da Terra
Indicado ao Oscar de 2015 na categoria de melhor documentário, ‘O Sal da Terra’ narra a trajetória de um dos mais importantes fotógrafos da atualidade: o mineiro Sebastião Salgado. O filme vai além da documentação biográfica e revela também o trabalho grandioso deste homem que se tornou um importante ambientalista. Nos últimos 40 anos, Sebastião Salgado viajou através dos continentes e testemunhou alguns dos principais eventos de nossa história recente. Ele agora descobre territórios imaculados como parte de um enorme projeto fotográfico. Uma homenagem à beleza do planeta.

 “O Sal da Terra” ganhou o Prêmio Especial na Mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes de 2014, onde fez a sua exibição de estreia, foi indicado para Independent Spirit Awards 2015 e escolhido para abertura do Festival do Rio 2014.

Curtas-metragens nacionais
Após o evento de abertura em Domingos Martins, será a vez de Cariacica, Marataízes, Conceição da Barra e Serra receberem as sessões do 21º Vitória Cine Vídeo Itinerante. Nesses municípios, será exibida uma seleção de cinco curtas-metragens brasileiros recentemente produzidos. 

A produção amazonense ‘Se Não…’, de Moacyr Freitas, é uma ficção que aborda o imaginário infantil sobre o velho do saco. Vindo do Rio de Janeiro, o curta ‘A Culpa é do Neymar’, de João Ademar, é outra ficção e tem como personagem Jair, um botafoguense fanático que entra em delírio ao descobrir que o filho torce pelo Santos. ‘À Festa. À Guerra’, de Humberto Carrão Sinoti, é mais uma ficção do Rio de Janeiro que propõe um olhar crítico sobre a política de uma cidade em meio ao Carnaval. A animação

‘Até a China’, de Marcelo Marão, é outra produção fluminense cujo personagem vive aventuras e estranhamentos durante uma viagem para a China. O curta que fecha a seleção é o capixaba ‘Insular’, de Tati W. Franklin, documentário que lança um olhar sobre o modo de vida de uma família que mora em uma ilha.

O 21° Vitória Cine Vídeo Itinerante é uma realização da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), e conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, da Petrobras, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal e da Rede Gazeta. Essa iniciativa também conta com a parceria
da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com o apoio cultural do Instituto Sincades e parceria das prefeituras locais.

21° Vitória Cine Vídeo Itinerante
 
Rota
17/10 – Pedra Azul – Domingos Martins (ao lado do Posto dos Morangos)
18/10 – Marataízes (na Praça Central em frente à Igreja Católica)
21/10 – Campo Grande – Cariacica (na Praça Central)
23/10 – Itaúnas – Conceição da Barra (em frente à Igreja de São Sebastião)
24/10 – Manguinhos – Serra (Praça de Manguinhos)
 
Todas as sessões acontecem às 19 horas e são abertas ao público
 
Programação
O Sal da Terra*
(Documentário / 110 minutos / 2014 / Brasil, França e Itália / Classificação Livre), de Win Wenders e Juliano Ribeiro Salgado.
Sinopse:
Nos últimos 40 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado tem viajado através dos continentes, aos passos de uma humanidade sempre em mutação. Ele testemunhou alguns dos principais eventos da nossa história recente; conflitos internacionais, a fome e o êxodo. Ele agora embarca na descoberta de territórios imaculados, da flora e da fauna selvagem e de paisagens grandiosas como parte de um enorme projeto fotográfico. Uma homenagem à beleza do planeta. Vida e obra de Sebastião Salgado são reveladas por seu filho, Juliano, e pelo renomado diretor Wim Wenders.
* Este filme será exibido apenas na sessão de abertura em Pedra Azul, Domingos Martins.
 
Se Não…
(Ficção / 16 minutos / Amazonas / 2015 / Classificação Livre), de Moacyr Freitas. Sinopse: Zé Ninguém é o velho do saco, que vive no imaginário das crianças daquela cidadezinha do interior. João, Juca, Guilherme e Marquinhos, Em suas brincadeiras do cotidiano, sempre as voltas com o tal Zé Ninguém. E na casa da árvore esse é sempre o assunto que domina toda roda de conversa. Um dia, o sumiço do robô de Guilherme, faz com que ele acuse João de ter pegado o brinquedo, pois João o cobiçava. Mas João se limitava a falar que foi o velho do saco. Passado alguns anos os colegas se separaram, mas Guilherme ainda tem aquela dúvida se foi o João ou não, quem pegou o tal robô. Já como médico, Guilherme é chamado para atender a uma urgência, e ao se deparar com o corpo de um desconhecido, ele passa a reviver todas as suas lembranças de infância.
 
A Culpa é do Neymar
(Ficção / 10 minutos / Rio de Janeiro / 2015 / Classificação Livre), de João Ademar. Sinopse:  o curta, que se passa no ano de 2011, apresenta a história de Jair, um botafoguense fanático que entra em delírio ao descobrir que Túlio, seu único filho, influenciado pela neymarmania, passou a torcer pelo Santos. Nesse contexto, Sandra, sua esposa, buscará todas as alternativas para trazer o marido à razão e restaurar a paz familiar.
 
À Festa. À Guerra
(Ficção / 17 minutos / Rio de Janeiro / 2015 / Classificação Livre), de Humberto Carrão Sinoti.
Sinopse: o prefeito de uma cidade que está passando por muitas greves e manifestações assume uma estratégia para atrair investimentos: encomendar de uma escola de samba do Carnaval do Rio de Janeiro um desfile que fale de sua cidade. O que ele não sabia e agora parece intuir é que o Carnaval não é somente festa e alegria.
 
Até a China
(Animação / 15 minutos / Rio de Janeiro / 2015 / Classificação Livre), de Marcelo Marão.
Sinopse: Fui pra China só com bagagem de mão. Na China os motociclistas usam casaco ao contrário e os restaurantes servem cabeças de peixe, lagostins e enguias. A funcionária do evento estuda cinema e gosta de filmes de Kung Fu. Comprei pés de galinha embalados a vácuo.
 
Insular
(Documentário / 16 minutos / Espírito Santo / 2015 / Classificação Livre), de Tati W. Franklin. Sinopse: “Nenhum homem é uma ilha, completo em si próprio; cada ser humano é uma parte do continente, uma parte de um todo.” (John Donne). Curta-metragem que convida o espectador a imergir o olhar no modo de vida de uma família que mora em uma ilha. É um filme de significado livre, cabe ao espectador preenchê-lo e permitir a experiência do contato com esse universo.