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AGU quer programa de integridade da Vale adaptado às exigências da Controladoria

AGU quer programa de integridade da Vale adaptado às exigências da Controladoria AGU quer programa de integridade da Vale adaptado às exigências da Controladoria AGU quer programa de integridade da Vale adaptado às exigências da Controladoria AGU quer programa de integridade da Vale adaptado às exigências da Controladoria

O advogado-geral da União, André Mendonça, afirmou que a Vale deve submeter seu programa de integridade à análise da Controladoria-Geral da União. A ideia é que técnicos da pasta possam sugerir melhorias no compliance da empresa para reduzir a chance de ocorrer novas tragédias como o rompimento da barragem de Brumadinho (MG) e, posteriormente, que possam monitorar a implantação das medidas.

As declarações foram dadas nesta segunda-feira, 11, durante visita do advogado-geral a Belo Horizonte para acompanhar a condução do caso de Brumadinho. As informações foram divulgadas pela Assessoria de Comunicação da AGU.

O mar de lama de Brumadinho fez 186 mortos e deixou 122 desaparecidos. Mendonça se reuniu com representantes da Advocacia-Geral de Minas e Ministério Público de Minas.

O advogado-geral revelou que ‘iniciará de imediato as discussões com a mineradora para a submissão do programa de integridade à CGU’.

“Essa é uma demanda que nós vamos colocar como necessária para que a Vale busque um novo paradigma de atuação para a prevenção de eventos como de Brumadinho, nos aspectos socioambientais, socioeconômicos e de gestão interna”, disse Mendonça.

“Esse programa de integridade deve ser submetido a um monitoramento por uma auditoria independente, a ser custeada pela própria Vale, e também às autoridades competentes para que a Vale tenha uma gestão corporativa monitorada, íntegra”, segue o AGU.

Segundo ele, “a Controladoria vai emprestar sua expertise relativa aos programas de integridade para que a Vale se adeque a uma prática que seja validada segundo parâmetros não só do Brasil, mas também internacionais”.

Já o advogado-geral de Minas, Sérgio Pessoa de Paula Castro, destacou a importância da atuação conjunta e integrada entre as instituições.

“É fundamental na medida em que uma troca de experiências torna mais efetiva e concreta a atuação da advocacia pública como um todo na interlocução com a empresa e as demais instituições jurídicas”, avalia Castro.