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Alunos de escolas estaduais protestam contra reposição de aula aos sábados

Cerca de 50 estudantes protestaram em passeata e interromperam o trânsito na Avenida Vitória. Em frente à Sedu, duas das três faixas da rodovia ficaram interditadas

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Alunos de escolas estaduais protestam contra reposição de aula aos sábados
Estudantes alegam que não podem ir as aulas no sábado devido a cursos e motivos religiosos Foto: TV Vitória

Uma manifestação de estudantes de escolas estaduais deixou o trânsito lento durante a manhã desta terça-feira (3), em Vitória. Cerca de 50 alunos se concentraram por volta das 10 horas em frente ao Palácio Anchieta, no Centro da Capital, e seguiram pela Avenida Vitória.

Ao meio dia, os estudantes estavam em frente à Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e interditavam duas faixas da via. Os alunos reclamam da reposição de aulas aos sábados já que muitos têm cursos nesses horários e outros não podem comparecer por questões religiosas.

Por meio de nota, a Sedu informou que a reposição dos dias letivos foi organizada conforme a realidade de cada unidade de ensino e em conjunto com cada comunidade escolar, podendo ser tanto aos sábados quanto em dias de semana. A Sedu disse também que é preciso cumprir os 200 dias letivos conforme a lei das diretrizes e bases da educação, do Ministério de Educação e Cultura (MEC).

Opções para os motoristas

De acordo com a central de videomonitoramento da Prefeitura de Vitória, o trânsito flui com lentidão na Avenida Vitória, porém não há retenções. Há reflexos do trânsito na Avenida Nossa Senhora da Penha, a Reta da Penha. Guardas de Trânsito estão no local da manifestação para orientar os motoristas a trafegarem por vias alternativas. Uma opção é o motorista entrar na Rua Ferreira Coelho e sair no bairro Enseada do Suá.

De volta às aulas após greve

Após 37 dias, os professores da rede estadual decidiram por fim a greve após assembleia. A decisão aconteceu no início da tarde de quarta-feira, 21 de maio. De acordo com os professores grevistas, o governo do Estado abriu mão do corte de ponto e da multa para o sindicato da categoria, que ultrapassava os R$ 740 mil,como foi acordado na última reunião, em 15 de maio.

O ponto principal e mais polêmico das reivindicações, a reposição inflacionária, não foi alcançado pela categoria. “Nosso objetivo principal não foi alcançado. Nós mostramos para o governo que a reposição inflacionária é possível mesmo com a lei eleitoral, mas não houve acordo sobre esse assunto”, afirma o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), Gean Carlos Nunes.