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Antes de reunião de emergência no Conselho de Segurança sobre Rafah, França critica Israel

Antes de reunião de emergência no Conselho de Segurança sobre Rafah, França critica Israel Antes de reunião de emergência no Conselho de Segurança sobre Rafah, França critica Israel Antes de reunião de emergência no Conselho de Segurança sobre Rafah, França critica Israel Antes de reunião de emergência no Conselho de Segurança sobre Rafah, França critica Israel

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU) realizará nesta segunda-feira, 28, uma reunião de emergência sobre a situação em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Segundo comunicado da representação diplomática francesa, à luz da gravidade da situação, a França “considera mais necessário do que nunca que o Conselho de Segurança adote uma nova resolução”.

“O presidente Emmanuel Macron expressou a nossa indignação face aos ataques israelenses que resultaram na morte de muitas pessoas deslocadas em Rafah. Estas operações devem parar, de acordo com a ordem emitida pela Corte Internacional de Justiça (CIJ). O Conselho de Segurança deve também permitir que a ONU desempenhe um papel ativo na Faixa de Gaza, a fim de satisfazer as necessidades imediatas da população e permitir que os palestinos governem um território que deve ser parte integrante do seu Estado”, afirmou o governo francês.

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, país que assim como a França é integrante permanente do CSNU, também se manifestou sobre as ações de Israel. “Cenas profundamente angustiantes após os ataques aéreos em Rafah neste fim de semana. A investigação das Forças de Defesa Israelenses deve ser rápida, abrangente e transparente. Precisamos urgentemente de um acordo para retirar os reféns e receber ajuda, com uma pausa nos combates para permitir o trabalho no sentido de um cessar-fogo sustentável a longo prazo”, escreveu em sua conta no X.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou ontem as ações de Israel, que “mataram dezenas de civis inocentes que apenas procuravam abrigo neste conflito mortal”. O líder afirmou que “não há lugar seguro em Gaza”, e que “este horror deve parar”.