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Anvisa proíbe venda de marca de macarrão; veja qual é e riscos

Urgente! Substância tóxica encontrada no produto gera alerta e leva à proibição da circulação do produto no mercado alimentício

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de um macarrão produzido pela empresa Keishi devido à presença de uma substância tóxica. 

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O caso foi confirmado pelo Jornal da Record no dia 23 de setembro de 2022.

A proibição foi motivada pelos riscos à saúde dos consumidores, com suspeitas de que os produtos contaminados continham a mesma substância tóxica encontrada em petiscos que causaram a morte de cães em Minas Gerais. 

A empresa Keishi é conhecida por produzir 12 tipos de massas, principalmente utilizadas em pratos orientais.

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Foto: divulgação/freepik

MARCAS FAMOSAS DE AZEITE TÊM VENDA E FABRICAÇÃO PROIBIDAS, VEJA QUAIS 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ordenou a retirada de dez marcas de azeite de oliva extravirgem do comércio. Essa proibição aconteceu após a identificação de um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados.

Esse sistema faz parte de uma ação chamada “Getsêmani” que começou no início de março.

Segundo o Ministério da Agriculta e Pecuária, a ação, que faz parte da 58ª Operação Ronda Agro do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ocorreu no município de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), com a participação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC RJ) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM SP).

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Durante a operação, a fiscalização do Mapa identificou que as empresas alvo importavam azeite de oliva de forma regular, adulteravam e multiplicavam o produto com a adição ilegal de óleo de soja em uma fábrica clandestina com condições de higiene precárias, para posterior distribuição em estabelecimentos varejistas do Rio de Janeiro e de outros estados.

No galpão onde funcionava a fábrica clandestina em Saquarema (RJ), foram encontrados 60.600 litros de azeite extravirgem e 37.500 litros de óleo de soja, que poderiam ser utilizados na produção de 196 mil garrafas de produto fraudado para venda como azeite de oliva, por meio de distribuidoras e supermercados de todo o Brasil.

Diversos rótulos de azeites de diferentes marcas também foram encontrados no galpão fiscalizado, além de garrafas, tampas e equipamentos industriais utilizados para realização da fraude.

Já em São Paulo, no depósito contratado pelos infratores foram apreendidas 33.612 unidades de 500 ml de azeite suspeito; em Recife 8.853 garrafas de 500 ml do mesmo produto em um estabelecimento varejista e no seu depósito; e em Natal (RN) 102 garrafas destes azeites em um estabelecimento varejista.

Ao todo, foram apreendidos 104.363 litros de produtos, além de rótulos, garrafas e tampas, resultando em um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 8,1 milhões aos infratores. Além disso, foram realizadas duas prisões em flagrante e os responsáveis poderão responder pela prática dos crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública, em decorrência da falsificação e adulteração de produtos destinados à alimentação humana.

Também foram realizadas coletas de amostras que serão analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) para avaliação do uso de substâncias proibidas, não autorizadas, nocivas à saúde humana e da adulteração fraudulenta dos produtos.

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Confira a lista dos azeites que foram proibidos:

• Terra de Óbidos;

• Serra Morena;

• De Alcântara;

• Vincenzo;

• Az Azeite;

• Almazara;

• Escarpas das Oliveiras;

• Don Alejandro;

• Mezzano;

• Uberaba.

ALERTA

Após o recolhimento, todos os fornecedores que tiveram seus produtos apreendidos, devem comunicar o Ministério pelo canal Fala.BR.

Já aos consumidores que adquiriram esses produtos fraudados devem devolver os produtos e solicitar a substituição.

As ações de fiscalização são importantes tanto para proteger os estabelecimentos registrados junto ao Mapa, das práticas de concorrência desleal, mas principalmente para proteger os consumidores brasileiros.

O QUE É OPERAÇÃO GETSÊMANI?

O nome da operação, que significa “prensa de azeite”, é uma alusão ao jardim situado no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, onde Jesus Cristo foi orar após celebrar a Páscoa com seus discípulos, na noite em que foi traído por Judas.

A operação foi realizada na proximidade da Semana Santa para impedir que o excesso desses produtos irregulares sejam destinados ao consumo e coloquem em risco a saúde da população.

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Laísa Menezes, repórter do Folha Vitória
Laísa Menezes

Repórter

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.