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Após 78 mortes em Petrópolis, governo do Rio promete realocar pessoas longe das áreas de risco

Após 78 mortes em Petrópolis, governo do Rio promete realocar pessoas longe das áreas de risco Após 78 mortes em Petrópolis, governo do Rio promete realocar pessoas longe das áreas de risco Após 78 mortes em Petrópolis, governo do Rio promete realocar pessoas longe das áreas de risco Após 78 mortes em Petrópolis, governo do Rio promete realocar pessoas longe das áreas de risco

O governador Cláudio Castro (PL), do Rio, esteve nesta quarta-feira, 16, em diversas áreas de Petrópolis que foram atingidas por fortes chuvas. Ele prometeu investimento para tentar tirar moradores de áreas de risco e levá-los para lugares mais seguros, garantindo que as verbas serão do caixa estadual, mesmo que não venha ajuda federal.

“O Governo do Estado vai entrar com o que for necessário. Não será por falta de recursos que deixaremos de fazer as obras necessárias. A prioridade total é para pessoas que estejam em áreas de risco. É duro, mas vamos retirar as pessoas desses locais. Teremos uma postura corajosa para fazer o que for necessário, doa a quem doer”, disse.

Castro disse que até o final da tarde desta quarta-feira a Defesa Civil havia contabilizado 78 mortes. “Foi a pior chuva na região desde 1932. Temos 372 pessoas desabrigadas nas 89 áreas atingidas, com 26 deslizamentos. Mais de 180 moradores estão sendo acolhidos nas escolas e com acesso a psicólogo. Foram 21 pessoas resgatadas com vida, o que nos deixa feliz por termos chegado a tempo”, explicou.

O governador aproveitou para elogiar o trabalho dos agentes estaduais e bombeiros. “Não podemos deixar de agradecer a esse espírito solidário que presenciamos aqui. Algumas prefeituras mandaram seus agentes e outras pessoas vieram voluntariamente”, disse.

Ele afirmou que houve um grande investimento na região Serrana do Rio, na área de contenção de encostas, nos últimos anos, mas que ainda não é o suficiente. “O que a gente tem de entender é que existe uma dívida histórica e também o caráter excepcional dessa chuva, a maior desde 1932. Existe o déficit e que sirva de lição para a gente agir de forma diferente.”

Castro também prometeu mais obras, para minimizar o impacto, e disse que o sistema de vigilância ajudou a alertar os moradores da região, caso contrário a tragédia teria sido ainda pior na opinião dele. “A questão das sirenes funcionou muito bem. A Defesa Civil conseguiu salvar muitas vidas com a manutenção dessas sirenes”, comentou.