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Após acordo, rodoviários não vão pagar multa determinada pela Justiça

A multa determinada era de R$ 200 mil por dia, caso a frota mínima não estivesse nas ruas

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Foto: Agência Brasil

O acordo que encerrou a greve dos rodoviários, que começou na segunda-feira (03), não prevê a multa que havia sido estipulada pela Justiça. Os profissionais que atuam nos sistemas de transporte coletivo da Grande Vitória não cumpriram a determinação judicial de manter uma porcentagem mínima de ônibus circulando. Mesmo assim, a multa de R$ 200 mil por dia não será aplicada.

A negociação entre rodoviários e sindicatos patronais foi longa e terminou ao final da tarde desta terça-feira (04). A audiência de conciliação foi no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) e foram cerca de cinco horas de negociação.

Na mesa estavam o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), que falava em nome dos empresários, e o Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários), que representa motoristas e cobradores. Para mediar a conversa, estava o Ministério Público do Trabalho (MPT).

A proposta dos rodoviários era de 4% de aumento no salário, 8% no auxílio alimentação e pagamento integral do plano de saúde. Já as empresas ofereciam 3% de reajuste. Por fim, as duas partes aceitaram a proposta feita pelo MPT, definindo um reajuste de 4,6%.

Nesta terça-feira (04), de acordo com o GVBus, menos de 10% da frota estava nas ruas. O compromisso era de circular 70% nos horário de pico e 50% nos outros horários. O presidente do Sindirodoviários, José Carlos Cardoso, afirmou que não foi a direção do sindicato que descumpriu a ordem judicial. Segundo ele, os próprios trabalhadores se recusaram a sair das garagens.

Após a negociação, ele pediu desculpas à população. “A gente pede desculpa a população. Vida que segue, mas é uma luta dos trabalhadores que levam vocês todos os dias”, disse.