Carlos Wagner, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Espirito Santo, explicou todo o processo de perícia realizada após um incêndio como ocorrido em um edifício em Vitória na manhã da última terça-feira (18). O incêndio resultou na morte de uma criança de 4 anos e deixou os moradores apavorados na região.
Segundo o tenente-coronel, uma equipe de peritos esteve no local na manhã desta quarta-feira (19). O objetivo é realizar os procedimentos periciais deste caso. Em conversa, ele disse que ainda não é possível analisar em qual parte da casa o fogo teria iniciado. O coronel afirmou ainda que a incidência de raios sobre o local foi descartada após vistorias realizadas no andar do prédio.
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” É prematuro qualquer tipo de posicionamento, uma vez que os exames periciais ainda não foram encerrados”, disse.
De acordo com o coronel, a Polícia Civil (PC) é a primeira entrar no ambiente, por se tratar de um caso que envolve óbito. Após a realização do laudo da PC, os peritos do Corpo de Bombeiros entram no local, para tentar identificar o que poderia ter motivado o incêndio.
“Ali é detalhado o cenário de destruição, assim como a parte elétrica. A partir dai conseguimos identificar a temperatura que aquele ambiente adquiriu e em seguida conseguimos descartar alguns elementos. Após os descartes, nós buscamos localizar o elemento que realmente tenha proporcionado aquele incêndio.
Capixabas com certificação internacional
Segundo ele, as equipes de pericia do Corpo de Bombeiros possuem certificação internacional e ministram treinamentos para outras guarnições do Brasil sobre pericia de incêndio.
Ainda com informações do militar, é necessário que haja um trabalho minucioso, que requer técnicas e habilidades por parte dos peritos. Esses cuidados, evitam erros até a conclusão final da perícia.
