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Após liminar, Alckmin não diz como vai pagar professores grevistas

Após liminar, Alckmin não diz como vai pagar professores grevistas Após liminar, Alckmin não diz como vai pagar professores grevistas Após liminar, Alckmin não diz como vai pagar professores grevistas Após liminar, Alckmin não diz como vai pagar professores grevistas

São Paulo – Após a Justiça paulista considerar ilegais os descontos na folha de pagamento dos professores em greve da rede estadual, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) minimizou o movimento nesta sexta-feira, 8, e não quis dizer como o governo do Estado pagará os valores já descontados.

Ao ser questionado sobre a decisão judicial, o governador se limitou a dizer que a Procuradoria-Geral do Estado avalia o caso para entrar com recurso.

Ao ser perguntado novamente como a determinação da Justiça seria cumprida, ele apenas apresentou números do governo que mostram uma baixa adesão dos professores à greve.

“Ontem (quinta-feira, 7), nós tivemos 1,3% de faltas pela manhã e 2,6% à tarde. A ausência de professores está menor do que fora da greve. Em média, o número de faltas varia de 2,5% a 3%. Isso fala por si próprio”, afirmou o governador.

Em greve há 55 dias, os docentes da rede estadual tiveram até 50% de desconto no holerite deste mês.

Em sua decisão, a Justiça acatou pedido de liminar do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o maior da categoria, com o argumento de que a greve é um direito constitucional e que, enquanto não haja acordo, o corte de ponto é “prematuro”. Foi estipulada multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

A Procuradoria-Geral alegou que os descontos se justificam por tratar-se de paralisação de serviço público em atividade essencial.