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Após PDV, cresce fila no 'bandejão' da USP

Após PDV, cresce fila no ‘bandejão’ da USP Após PDV, cresce fila no ‘bandejão’ da USP Após PDV, cresce fila no ‘bandejão’ da USP Após PDV, cresce fila no ‘bandejão’ da USP

São Paulo – As filas para o “bandejão” da Cidade Universitária ficaram maiores neste ano, segundo queixas de alunos da Universidade de São Paulo (USP). A demora, para alguns, é reflexo da perda de servidores nos refeitórios, após o plano de demissão voluntária (PDV) da USP. A reitoria atribui as filas à limitação física e à demanda, tipicamente maior no início do ano letivo.

Desde o início do ano, o restaurante da prefeitura do câmpus, um dos três administrados pela reitoria na Cidade Universitária, foi desativado. O bandejão servia 800 almoços diários.

Questionada se a medida é consequência do PDV, a reitoria afirma que a unidade está em reforma, já planejada, e não há planos de fechamento definitivo. Não informou, porém, o prazo para reabertura.

Os outros refeitórios administrados pela reitoria no câmpus são o Central e o da Física. Além desses, a reitoria fiscaliza a unidade da Química, também na Cidade Universitária. Em 2013, o bandejão da prefeitura respondia por 15% das refeições servidas nas quatro unidades.

Demora

Íris Castro, de 24 anos, migrou do restaurante da prefeitura para os outros. “Antes, gastava uma hora para ir e voltar do almoço. Agora são quase duas, com o tamanho das filas”, diz o aluno da pós-graduação do Instituto de Biociências.

Segundo frequentadores, o fluxo aumentou no almoço e no jantar. Embora nos primeiros meses de aula o público do bandejão seja maior, alunos dizem que as filas já deveriam ter reduzido nessa altura do semestre.

Em Ribeirão Preto, as perdas com o PDV interromperam o preparo do jantar. Segundo a prefeitura do câmpus da cidade, que administra o restaurante local, isso foi pedido pela equipe remanescente para evitar sobrecarga. Nos próximos dois meses, à noite serão servidas marmitas, o que desagradou aos estudantes. Depois, será feito contrato para trazer comida de fora da USP no jantar.

A reitoria afirma que há 220 trabalhadores nos restaurantes da USP – 16 aderiram ao PDV. Após as saídas, houve remanejamentos entre unidades e adaptações nos turnos de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.