O submarino Timbira, após 27 anos de serviços, foi oficialmente aposentado pela Marinha do Brasil nesta quarta-feira (22). Ele é um dos primeiros da Classe Tupi, uma família de embarcações construídas no Rio de Janeiro a partir de projetos da Alemanha.
O documento que comunica a aposentadoria oficial da embarcação foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (22).
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Com 62 metros de comprimento, o submarino Timbira passou a integrar a Marinha em 16 de dezembro de 1996, quase dez anos após ter a construção iniciada, em 15 de setembro de 1987.
Ele é capaz de descer a uma profundidade de 250 metros e transportar 33 tripulantes por até 50 dias submerso. Funciona com quatro motores a diesel e quatro geradores elétricos.
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O Timbira atinge uma velocidade máxima de 20,4 km/h na superfície. Debaixo d’água, chega a 39,8 km/h.
O submarino recebeu esse nome em homenagem ao guerreiro Timbira, da nação indígena do Maranhão, sendio também uma língua falada por indígenas do Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.
A Marinha deve abrir em breve licitação para dar início ao processo de venda do casco do submarino.
O Brasil possui cinco submarinos atualmente: Tupi, Tamoio, Tapajó, Tikuna e Riachuelo. Existe um outro, batizado de Humaitá, fruto de cooperação com a França, que está em fase de testes.
*Com informações do R7
Editora-executiva
Jornalista formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), com MBA em Jornalismo Empresarial e Assessoria de Imprensa.
