Geral

Arábia Saudita intensifica ataques no Iêmen, horas antes de pausa humanitária

Arábia Saudita intensifica ataques no Iêmen, horas antes de pausa humanitária Arábia Saudita intensifica ataques no Iêmen, horas antes de pausa humanitária Arábia Saudita intensifica ataques no Iêmen, horas antes de pausa humanitária Arábia Saudita intensifica ataques no Iêmen, horas antes de pausa humanitária

Sanaa, Iêmen – Ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita com o intuito de atingir posições dos rebeldes xiitas em torno da capital do Iêmen, Sanaa, continuaram nesta terça-feira, horas antes do acordo de uma pausa humanitária que começará na noite de hoje.

O cessar-fogo, programado para começar às 23h (do horário local), destina-se a ajudar a aliviar o sofrimento de civis no Iêmen, país mais pobre do mundo árabe.

De acordo com as autoridades de segurança, os ataques aéreos durante a noite e pela manhã foram direcionados aos depósitos de armas e outras instalações militares dos rebeldes, conhecidos como houthis, ao norte e sul da capital Sanaa, cidade que possui cerca de 4 milhões de pessoas. A base militar localizada no aeroporto internacional da capital também foi alvejada.

Os ataques pararam um pouco antes da chegada do recém-nomeado enviado das Organizações das Nações Unidas (ONU) para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, em sua primeira visita ao país. Ahmed disse a repórteres que planejava se encontrar com diversas partes, incluindo os rebeldes houthis para garantir a pausa humanitária.

Desde o início do conflito com a Arábia Saudita, em 26 de março, 1.400 pessoas já morreram. Cerca de 25 milhões de pessoas no país sofrem com a escassez de alimentos, água, remédio e energia elétrica.

O Ministério da Saúde disse hoje que os dados preliminares mostram que os ataques aéreos de segunda-feira, em Sanaa, mataram 10 pessoas e feriram 162, a maioria civis.

As autoridades disseram que os ataques estão entre os mais forte em Sanaa desde que a campanha contra os rebeldes começou.

De acordo com sites de militantes islâmicos, quatro membros da Al-Qaeda, afiliada ao Estado Islâmico, foram mortos em um ataque dos Estados Unidos com drone, na província de Mukalla. Fonte: Associated Press