Aprenda a derrotar os vilões dos estudos para concurso

O que te lembra concurso público? Livros, estudo, provas, exercícios, estabilidade, progressão na carreira, boas remunerações, benefícios… São muitas as palavras associadas às seleções públicas e grande parte delas são ligadas a algo bom. Porém, nem tudo são flores.
Um termo que representa da melhor maneira essa parte é a reprovação. Você se prepara em tempo integral, perde saídas com os amigos e finais de semana, deixa de dormir até mais tarde e de estar tanto ao lado de quem você gosta, para no final ter essa surpresa ingrata.
Para evitar isso, então, “é melhor prevenir do que remediar”, como já dizia a frase clichê. É melhor ter sempre um plano B em mente, para caso o jogo vire e o resultado não seja o planejado. Agora, pare e pense melhor: o que mais te atrapalha na hora estudar?
Quais são os fatos, sentimentos, pensamentos ou situações que levam você a não ter aquela sede de conhecimento, aquele positivismo de que nada é impossível? Esses são os “vilões” dos estudos para concurso. Na visão de especialistas, muitos candidatos já precisaram combatê-los alguma vez na vida ou ainda vão.
Um especialista que concorda com essa visão é Alessandro Marques. Além de ter sido o primeiro brasileiro a aplicar a metodologia Coach de Concursos na preparação de estudantes para seleções públicas e vestibulares, ele também foi servidor público da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Logo, tem duplo conhecimento no assunto.

Os 7 maiores vilões dos estudos
“Esses ‘vilões’ foram selecionados com base na minha experiência de dez anos treinando estudantes para passar em concurso e nas várias pesquisas que fizemos com nossos alunos”, explicou Marques.
O coach, que ainda é professor de Administração Geral e Pública e autor do livro “Mapas Mentais da Lei 8.112/90”, elencou os sete maiores fatores que dificultam a aprovação dos concurseiros. Em primeiro lugar no ranking ele cita a mente do próprio concurseiro.
“A maioria de nós nunca foi um aluno de alto desempenho, o que é normal, pois nunca nos foi exigido este nível de estudo desde que começamos a estudar. Outro ponto é que o concurso é uma competição em que o estudante precisa superar milhares de candidatos. Diante disso, a mente da maioria de nós está programada para ser um estudante mediano, aquele que estuda em cima da prova, de forma superficial, e essa estratégia sempre funcionou. Só que agora a realidade é outra.”
Em segundo lugar está a falta de foco, que vem seguida no ranking pela desmotivação para estudar. O coach enfatiza que o concurso público não é um fim e sim um meio, e que o candidato precisa compreender que ele não estuda para ser aprovado em uma seleção, mas sim para o que ela vai trazer para a vida dele.
Na sequência dos vilões, vem a falta de planejamento. Já o quinto lugar é o estudo errado, seguido pelo sexto com a não revisão dos conteúdos e, por fim, a procrastinação, ou a famosa “arte da enrolação”.

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