Férias com o pet? Saiba o que fazer com seu animal de estimação

férias pet

As férias estão chegando e, além de organizar a viagem, é preciso decidir o que fazer com os pets. Dá para levá-los? Ou é melhor deixá-lo sob cuidados de outras pessoas? É importante que os tutores tenham consciência que é necessário se programar e pensar se o pet será parte dos planos ou não – nada de deixar seu cão ou seu gato para trás!

Inclusive, uma pesquisa inédita realizada no Brasil pelo Ibope e o Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™ revelou que o fato de não ter com quem deixar o pet ao viajar é uma das principais justificativas apontadas para uma pessoa não ter um animal de estimação. Mesmo assim, o número de animais abandonados no Brasil é alto: cerca de 30 milhões, segundo a OMS, e tende a aumentar no período de férias. Prova disso é o índice de abandono que cresce em torno de 30% entre dezembro e fevereiro, segundo dados das ONGs que fazem parte do Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom. As ONGs, que chegam a ficar no limite da capacidade, recebem cerca de 30 pedidos a mais de resgate por mês, enquanto normalmente, em média, costumam receber 15 chamados.

Por isso, é fundamental analisar os prós e os contras de levar o animal junto na viagem. Pense bem no destino, no meio de transporte, nas atividades e na duração da viagem. Para ajudar, veja algumas dicas para quem pretende viajar com seu pet:

  • Levar gatos e cães à praia exige cuidados especiais com alguns tipos de parasitas. Informe-se previamente com o médico veterinário de sua confiança e lembre-se que em muitas praias a permanência de animais de estimação é proibida.
  • As viagens para lugares quentes pede atenção redobrada com os pets, que também sofrem com o calor e sol forte. O piso quente que pode queimar as patas e os cães de pelos longo, especialmente, possuem baixa tolerância às altas temperaturas, portanto não é indicado que fiquem expostos durante as horas mais quentes do dia. Além disso, é preciso manter sempre à disposição água limpa e fresca.
  • Se a viagem for de carro, passeie com o animal antes de entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. O ideal é acostumar o animal com o movimento antes de iniciar o percurso.  Não é indicado que o animal seja alimentado antes das viagens e durante o trajeto, já que eles podem ficar enjoados. Nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio. Não é indicado deixá-los com a cabeça para fora da janela, tanto pelo risco de quedas em caso de freadas bruscas quanto por riscos de otite ou mesmo de contato com objetos externos.
  • É importante que se altere o mínimo possível a rotina do animal (horários de alimentação, passeios e brincadeiras, por exemplo), para evitar o estresse.
  • Vale lembrar que o pet deve estar devidamente identificado com plaquinha na coleira ou microchip, além de estar em dia com vermifugação, vacinações, anti-pulgas/carrapatos.

Se levar o animal para o passeio não está nos planos, é preciso considerar alguns fatores:

  • Não se deve deixar um pet sozinho durante muito tempo. Disponibilizar alimento e água não garantirá que ele estará bem durante a ausência dos tutores. O simples fato de ele estar sozinho em casa já gera um grande estresse para o animal, que sentirá falta da rotina da família, da presença física das pessoas, das brincadeiras e carinho.
  • O recomendado é buscar um serviço profissional especializado, dentre eles hoteizinhos que estejam prontos para recebê-lo ou, então, pet sitters que visitem a residência diariamente e amenizem a ausência da família, zelando também pelos cuidados de saúde e bem-estar do animal.
  • A escolha de um local ou profissional deve envolver uma pesquisa criteriosa e/ou visita no local (no caso de hotéis), além de um período de adaptação com o animal antes de ele ficar sob os cuidados profissionais contratados.

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