A MORTE DA DOIDA

 

No dia 26 de dezembro eu perdi minha companheira de 17 anos. Doida, minha Shinauzer que foi minha parceira, minha amiga, meu grande amor e  enfrentou bravamente um câncer de mama e já em seus últimos momentos não conseguia mais segurar a dor. Gemia , chorava e latia muito. Passamos uma noite inteira juntos com ela. Eu e meus outros bichos. Muita gente achou mórbido, mas eu quis assim. Fiquei ao seu lado, fazendo carinho, dando conforto e tentando aliviar um pouco daquele sofrimento terrível.

Quem nunca teve , talvez não entenda, mas perder um cão assim é devastador. A gente sente vazio, culpa por não poder fazer nada e ao mesmo tempo não consegue imaginar como vai ser o futuro sem o pet. No meu caso eu tinha mais que uma cadela, eu dizia que ela era minha irmã.  Uma grande irmã. Choramos juntos, rimos juntos e passamos juntos por muitos momentos bons e ruins. Foi uma jornada intensa e de muito amor.
O cachorro é sim o melhor amigo do homem, mas no caso da Doida ela foi além. Juntos vivemos uma grande e bem sucedida história de amor.
Em seus últimos momentos eu cuidei, peguei no colo e me despedi como quem se despede de um ente querido, de alguém vai estar sempre na minha história, no meu coração e no meu mundo encantado.
Eu pedi perdão pelas minhas ausências e aí nos entregamos no meio da mais linda oração. Foi dolorido, foi forte, mas foi preciso se despedir daquela forma. Eu precisava viver aquela dor, sentir tudo aquilo e agradecer por ter tido a doce presença de uma cachorra mágica…aliás…de uma irmã !! Vai na fé DOIDA !!

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