Hoje não, vamos deixar para amanhã…

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Quem nunca, pediu ou pelo menos pensou em deixar o sexo para amanhã? Ainda mais se for casado. O pensamento na maioria das vezes é que a outra pessoa vai estar lá, e o cansaço acaba tomando conta. O Primeiro passo é observar a frequência desse cansaço, para descartar qualquer alteração na condição de saúde física, sabendo que está tudo bem, vamos tentar entender de forma superficial, sem uma avaliação clinica adequada.

O cansaço, pode ser referente ao acúmulo de tarefas domésticas ou no trabalho. Pode ser também por conta de uma sobrecarga emocional, de desemprego, cobranças, falta de dinheiro entre tantas coisas. Mas o que de fato realmente acontece, é que muitas pessoas não priorizam o sexo, seja por não acharem importante ou por não sentirem prazer.

A solução? Não tem uma resposta exata, mas a mais próxima é otimizar o tempo, dividir as tarefas com outras pessoas, inclusive aquelas que você acha que não têm condições de fazer. Ninguém nasceu sabendo nada, por isso todos somos passíveis de aprendizado, com um pouco de paciência, isso pode liberar seu tempo para aproveitar a vida um pouco mais. Precisamos ter tempo para investir em nossa sexualidade, pois a sexualidade é essa energia que nos move e motiva todas as manhãs, que nos faz comprar uma roupa nova e se sentir a pessoa mais linda, que nos motiva a fazer um exercício, a cortar o cabelo, a viajar, a fazer inúmeras coisas que simplesmente nem percebemos. Só lembrando da aula de ciências do ensino fundamental, somos seres sexuados, o que resulta em variabilidade genética imensa.

E por conta dessa variabilidade genética, somos pessoas tão diferentes, noto no consultório que todo esse cansaço relatado por muitas pessoas é como se fosse uma “preguiça” para começar o sexo, mas depois que começa, passa essa sensação. O que observo é que na maioria dos casos, essa sensação está ligada a um padrão de comportamento mental, assim como é para o sexo, é o despertar pela manhã. Calma, vou explicar, existe um tempo de “preguiça” em que uns curtem mais, se permitindo ficar mais tempo na cama, enquanto outros simplesmente, simplesmente levantam, seja qual for a motivação dessa pessoa, ela escolhe levantar e viver. Assim também é com o sexo, uns simplesmente escolhem o prazer, enquanto outros não. A preguiça é um estado de prostração e moleza, de causa orgânica ou psíquica, portanto se a origem é psíquica, para mudar esse quadro só precisa de você decidir “fazer sexo”. Seja você a mudança da sua vida.  E caso não consiga mudar sozinho, te garanto a terapia com um bom profissional, pode te ajudar a realizar essa mudança.

O que precisa ficar claro é que indisposição para o sexo, se não for por conta de uma desordem física, pode ser por questões emocionais, muitas vezes conectadas a frustrações da vida ou até mesmo com a realidade dos relacionamentos. Lembrando que cada caso é um caso, e é necessária uma avaliação clínica para realmente entender a causa. Mas de forma geral, algumas são auditivas precisam de elogios e basta apenas um tom de voz ou uma palavra para acabar totalmente com o desejo, outras são sensitivas e precisam de toques além de sexuais, para se sentirem estimulas, outras são visuais, nem todos entendem que a louça toda fora do lugar e a casa toda bagunçada “atrapalha” o desejo, se conhecer é o primeiro passo para o sucesso do relacionamento, o segundo é se comunicar. Quanto tempo do seu dia, se dedica ao seu relacionamento?  Você fala o que gosta? Você sabe o que a pessoa com a qual se relaciona gosta? Você a ouve, sem respostas? E na hora H, pensa em dar prazer ou ter prazer? São tantar perguntas, reflita as respostas, pois elas podem ser o começo de uma grande mudança.

Sempre com novidades no @virginia.pelles