Squirting – Não é ejaculação feminina. Saiba o que realmente é.

Compartilhe esta notícia

Imagem Pexels
Já comecei a matéria com um sonoro Não e, vou repetir:
Squirting não é ejaculação feminina. Que isso fique bem claro.
Vou esclarecer aqui o que realmente é o squirting e dizer quais são os mitos e verdades sobre ele.
O que acontece em torno do squirting é que mais uma vez, algumas pessoas confundem filme pornô com vida real.
Seria tão simples se todos entendessem de uma vez por todas que: o que acontece sexualmente nos filmes pornôs não representa a realidade, é filme.
Em muitos filmes é passado a ideia de que quando a mulher chega ao orgasmo, ela esguicha um líquido que chega a molhar os lençóis, é o ápice, a mulher sente tanto prazer que chega a ejacular (filme, ficção, entretenimento erótico).
Então vamos entender a realidade:

O que é o Squirting?
É a emissão involuntária de um líquido proveniente da bexiga que sai através da uretra quando a mulher atinge um certo ponto de prazer.
Ele é involuntário, você não controla.

Mitos e Verdades sobre o Squinting:

Mitos:
1) Squirting é a mesma coisa que ejaculação feminina.
2) O squirting só acontece se houver penetração.
3) O squirting só acontece quando a mulher tem orgasmo.
4) Se eu treinar eu consigo ter um squirting.

Verdades:
1) O squirting é involuntário, não existe uma fórmula para controlar nem alcançar.
2) O squirting é um fenômeno fisiológico e não está ligado ao orgasmo.
3) Squirting não acontece com todas as mulheres.
4) Squirting e orgasmo são independentes e diferentes.

Espero ter esclarecido aqui o que é o squirting.
Infelizmente a indústria pornográfica e também alguns profissionais do mercado erótico confundem as pessoas, é muito importante buscar conhecimento de qualidade quando o tema é sexualidade para não ter frustrações desnecessárias.
Muitas mulheres sofrem por não conseguir ter um squirting, achando que são “incapazes” de atingir o máximo do orgasmo, sendo que uma coisa não tem nada haver com a outra.
Importante mesmo é ter autoconhecimento e ser livre de tabus e preconceitos na hora do sexo.
E, assim poder viver o melhor da relação sexual, se conectando com sua parceria para poder ter todos os orgasmos possíveis.

Cláudia Marriel
Sexóloga/Chef do Amor

Matéria escrita com a bibliografia de aula da Professora Dra. Andrea Dell’Aquila
Fisioterapeuta Pélvica/Terapeuta Sexual