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Botão do pânico funcionará por mais cinco anos em Vitória

Ampliação do tempo de uso do dispositivo é parte do Projeto de Fiscalização do Cumprimento das Medidas Protetivas de Urgência em favor de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar

Botão do pânico funcionará por mais cinco anos em Vitória Botão do pânico funcionará por mais cinco anos em Vitória Botão do pânico funcionará por mais cinco anos em Vitória Botão do pânico funcionará por mais cinco anos em Vitória
Acordo que prevê a utilização do botão do pânico por mais cinco anos em Vitória é assinado Foto: Reprodução

O presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, desembargador Annibal de Rezende Lima, e o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, assinaram, na tarde desta segunda-feira (13), um convênio para viabilizar a implantação, em definitivo, do Projeto de Fiscalização do Cumprimento das Medidas Protetivas de Urgência deferidas em favor de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar, que prevê a utilização de Dispositivo de Segurança Preventiva – DSP, o botão do pânico, no Município de Vitória, por mais cinco anos.

O acordo de cooperação técnica estabelece, entre outras medidas, que compete ao Poder Judiciário acompanhar, orientar e fiscalizar as atividades desenvolvidas, além de realizar os encaminhamentos das vítimas para a Prefeitura de Vitória, para o recebimento dos dispositivos, através da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos.

Ao Município de Vitória, por outro lado, cabe receber os encaminhamentos feitos pelo Poder Judiciário, realizar o monitoramento dos DSP´s através da Central de Monitoramento; manter viaturas da “Patrulha Maria da Penha” em regime de plantão, conduzir a vítima e/ou agressor à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e realizar o controle da disponibilização dos Dispositivos de Segurança Preventiva, entre outros serviços.

A Juíza da Vara de Violência Doméstica e Familiar de Vitória, Brunella Faustini Baglioli, explicou quais são os critérios para uma vítima receber o botão do pânico: “as mulheres que recebem o botão do pânico são aquelas que se enquadram no perfil de vulnerabilidade, hipossuficiência e opressão. São aquelas situações pontuais de descumprimento da medida protetiva e que esta não esteja sendo eficiente para garantir a proteção integral à vítima. Nesses casos, então, acrescentamos à medida, o dispositivo”, ressaltou a magistrada.

O prefeito de Vitória, Luciano Rezende, destacou a importância da iniciativa do Poder Judiciário Estadual: “O botão do pânico é um dispositivo genial, que faz com que, pela primeira vez, uma instituição entre dentro do ambiente familiar, porque a violência doméstica junta vítima e agressor dentro do ambiente familiar e as instituições só chegam depois que a violência está consumada. Esse dispositivo faz com que nós possamos atuar antes”.