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Cai número de acidentes em rodovias federais

Mais de 2.500 acidentes foram registrados na rodovia que cruzam o Espírito Santo

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Foto: Reprodução

O número de acidentes de trânsito registrados em rodovias federais ao longo de 2020 foi menor que o registrado em 2019. Entretanto, o de mortes em consequência dessas ocorrências manteve-se estável. A constatação é da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e consta do balanço anual divulgado nesta segunda-feira (01) pela entidade.

Segundo o Painel CNT de Consultas Dinâmicas de Acidentes Rodoviários, no ano passado, foram registrados 63.447 acidentes em estradas federais, número 5,9% inferior às 67.427 ocorrências registradas em 2019 e que mantém a tendência de queda iniciada em 2014 (169.194).

Nas rodovias federais que passam pelo Espírito Santo, foram registrados 2.530 acidentes em 2020, que fizeram 2.233 com vítimas, dentre mortos e feridos. De acordo com o painel, ocorreram, em média, 231 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia no estado. Cerca de 38% do total de ocorrências envolvem motos e outros 37% envolvem caminhões. 

De acordo com a CNT, o grau de letalidade dos acidentes registrados no país foi maior, já que o total de mortes ficou praticamente inalterado, baixando de 5.332 óbitos em 2019 para 5.287 em 2020. A redução foi de apenas 0,8%, com média de 14 pessoas mortas por dia nas rodovias federais. Só entre 2007 e 2020, 99.365 brasileiros perderam a vida em acidentes nas estradas federais.

A rodovia que teve o maior número de acidentes no ano passado foi a BR-101, que liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul e cruza o Espírito Santo. Só nesta estrada foram registrados 8.715 acidentes de trânsito. Já a BR-116, que liga o Ceará ao Rio Grande do Sul, foi a mais letal dentre as rodovias federais, com 690 mortes decorrentes de acidentes de trânsito. A BR-116 foi a segunda em número de acidentes (7.397).

A CNT estima que, somadas, as ocorrências envolvem prejuízo de R$ 10,2 bilhões, sendo R$ 5,84 bilhões relativos às ocorrências com vítimas que sobreviveram; R$ 4 bilhões aos sinistros com mortes e pouco mais de R$ 365 milhões com aqueles sem vítimas.

O tipo de acidente mais comum nas vias federais é a colisão, que responde por 59,4% do total de ocorrências. Em seguida, vêm saídas da pista (15,7%); capotamento e tombamentos (12,2%); atropelamentos (7%) e quedas de ocupante (5,3%). As colisões também respondem por 61,8% das situações com óbitos, enquanto os atropelamentos provocam 17,4% dos casos, seguidos pelas saídas de pista (12,8%).

FONTE: Agência Brasil 

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros

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Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.