Geral

Câmara de SP aprova em 2ª votação projeto de bônus para moradores de área de risco

Câmara de SP aprova em 2ª votação projeto de bônus para moradores de área de risco Câmara de SP aprova em 2ª votação projeto de bônus para moradores de área de risco Câmara de SP aprova em 2ª votação projeto de bônus para moradores de área de risco Câmara de SP aprova em 2ª votação projeto de bônus para moradores de área de risco

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, 9, em segundo turno de votação, projeto de lei (PL) sobre indenizações para moradores em áreas de risco. Foram 41 votos favoráveis, seis contra e uma abstenção. De autoria do Executivo, agora segue para sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

O texto prevê uma nova fórmula para calcular o valor da indenização a ser paga a moradores de áreas de risco listados em planos de remoção. Com o PL 35/2022, o Executivo pretende instituir política pública de “remoção de imóveis localizados em assentamentos urbanos de interesse social localizados em área de risco”, conforme explica na justificativa enviada à Câmara. A comprovação de área de risco será de responsabilidade da Defesa Civil e da Subprefeitura.

O valor indenizatório vai ser definido conforme laudo que seguirá procedimentos adotados pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (IBAPE/SP). Ainda, aos imóveis residenciais com mais de cinco anos, está prevista bonificação de interesse social no valor de até R$ 30 mil, sendo o valor máximo de indenização limitado a R$ 60 mil.

Exemplo: Se o imóvel é avaliado em R$ 20 mil, é possível chegar ao valor máximo de R$ 50 mil com a soma da possível indenização. Quando a casa for avaliada em R$ 40 mil, a indenização só poderá ser de R$ 20 mil, para não exceder o teto de R$ 60 mil. Já nos casos dos imóveis de R$ 60 mil, não poderá ser dado esse bônus indenizatório.

A bonificação proposta tem como objetivo convencer os moradores a aceitar a remoção diante de um valor mais elevado. Conforme mostrou o Estadão, há a estimativa de remover cerca de 1,5 mil famílias por ano, começando pela segunda maior favela da cidade, Paraisópolis, na zona sul.