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Cantareira tem maior chuva do mês mas fica estável pelo 4º dia

O Cantareira, responsável por abastecer 5,4 milhões de pessoas, permanece com 19,9% do volume de água represada. O cálculo é tradicionalmente divulgado pela Sabesp

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O Cantareira, responsável por abastecer 5,4 milhões de pessoas, permanece com 19,9% do volume de água represada Foto: ​R7

Apesar de ter o dia com maior chuva neste mês até o momento, o Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, se manteve estável pelo quarto dia seguido nesta sexta-feira (19), de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Quatro outros mananciais, entre eles o Guarapiranga, que atualmente é responsável por atender o maior número de habitantes – sofreram queda.

O Cantareira, responsável por abastecer 5,4 milhões de pessoas, permanece com 19,9% do volume de água represada. O cálculo, tradicionalmente divulgado pela Sabesp, já considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado.

Sobre a região, a pluviometria do dia foi de 11,9 milímetros – o maior índice registrado neste mês. No volume acumulado de junho, o sistema registra 34,1 mm, número equivalente a 92% do volume esperado para o período, caso a média histórica, de 1,95 mm por dia, estivesse se repetindo.

De acordo com o segundo o cálculo, que leva em conta o índice negativo do sistema, o Cantareira ganhou volume armazenado de água, passando de -9,4% para -9,3%. Já segundo o terceiro conceito, o manancial também se manteve estável e opera com 15,4%. Esse cálculo divide o volume armazenado no Cantareira pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).

A última vez que o Cantareira teve aumento do volume represado de água foi no dia 5 de junho. Na ocasião, o nível dos seus reservatórios subiu 0,1 ponto porcentual, passando de 20,1% para 20,2%.

Outros mananciais

Mesmo tendo registrado chuva, quatro dos principais mananciais perderam volume armazenado de água nesta sexta. Entre eles, o Sistema Guarapiranga, que abastece 5,8 milhões de pessoas. O manancial caiu 0,2 ponto porcentual (de 76,4% para 76,2%) e está há mais de um mês sem registrar estabilidade ou alta.

Os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande também perderam 0,2 ponto e estão com 64,8% e 89,3% da capacidade, respectivamente. A menor variação negativa foi do Alto Tietê, que sofreu queda de 0,1 ponto porcentual. O reservatório opera com 20,4% do volume armazenado de água, ante 20,5% no dia anterior. Esse número considera uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água.

O Sistema Rio Claro foi o único a ter aumento de água represada: 3,6 pontos porcentuais. Dessa forma, o manancial subiu de 54,9% para 58,5%, após ter chovido 63,8 mm no última dia. A pluviometria das últimas 24 horas representa 67% de volume esperado para o mês inteiro.