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Carlos Nuzman ocultava 16 barras de ouro na Suíça, diz MPF

Segundo o MPF "existe uma situação de ocultação dos recursos em poder do representado e em outros países, o que dificulta o rastreio desses recursos e consequente recomposição dos danos ao erário"

Carlos Nuzman ocultava 16 barras de ouro na Suíça, diz MPF Carlos Nuzman ocultava 16 barras de ouro na Suíça, diz MPF Carlos Nuzman ocultava 16 barras de ouro na Suíça, diz MPF Carlos Nuzman ocultava 16 barras de ouro na Suíça, diz MPF
RJ – OLIMPÍADA/RIO-2016/NUZMAN/PRISÃO – POLÍTICA – O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman (c), é conduzido por policiais ao chegar na sede da Polícia Federal, na Praça Maua, no centro do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira, 05. Nuzman e o ex-diretor de marketing e comunicação da entidade, Leonardo Gryner, […]
RJ – OLIMPÍADA/RIO-2016/NUZMAN/PRISÃO – POLÍTICA – O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman (c), é conduzido por policiais ao chegar na sede da Polícia Federal, na Praça Maua, no centro do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira, 05. Nuzman e o ex-diretor de marketing e comunicação da entidade, Leonardo Gryner, […]

A ocultação de patrimônio foi um dos motivos que levou o presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman, à prisão nesta quinta-feira (5). Nos últimos dez anos à frente do cargo, o patrimônio do executivo cresceu 457%, segundo as investigações do MPF (Ministério Público Federal). Entre os bens estão 16 barras de ouro, com 1kg cada uma, mantidas na Suíça.

Nuzman só declarou o patrimônio à Receita Federal em 20 de setembro deste ano, por meio de uma retificação de imposto de renda. O fato aconteceu 15 dias após o empresário ser conduzido à sede da Polícia Federal, no centro do Rio, quando foi deflagrada a Operação Unfair Play. Na ocasião, o presidente do Comitê Olímpico da Rio 2016 prestou esclarecimentos sobre a suspeita de compra de votos para a escolha da cidade como sede dos jogos Olímpicos.

Segundo o MPF “existe uma situação de ocultação dos recursos em poder do representado e em outros países, o que dificulta o rastreio desses recursos e consequente recomposição dos danos ao erário”. Para os investigadores, o fato “demonstra obstrução das investigações sobre a ocultação patrimonial”.

Nas primeiras apreensões realizadas na casa do empresário, no dia 5 de setembro, foram encontrados documentos que comprovam que grande parte de suas contas são pagas em espécie, o que para o MPF significa um procedimento “característico do sistema de lavagem de capitais”.