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Casal britânico atingido por substância desconhecida coloca russos sob suspeita

Casal britânico atingido por substância desconhecida coloca russos sob suspeita Casal britânico atingido por substância desconhecida coloca russos sob suspeita Casal britânico atingido por substância desconhecida coloca russos sob suspeita Casal britânico atingido por substância desconhecida coloca russos sob suspeita

Enquanto o mundo olha para a Rússia por causa da Copa do Mundo de futebol, os ingleses, que ontem superaram a “praga dos pênaltis” vencendo a Colômbia, voltam a desconfiar da atuação do país sede do torneio em um novo caso de envenenamento no Reino Unido. A mídia local dá com destaque a hospitalização de um homem e uma mulher que foram expostos a uma substância ainda desconhecida e que estão em estado crítico.

A polícia britânica já declarou o caso como um “grande incidente”. O casal, com idade próxima de 40 anos e cujos nomes não foram divulgados, foi encontrado em casa inconsciente no sábado e a primeira hipótese foi a de um episódio relacionado a drogas. Oficiais de Wiltshire informaram que inicialmente acreditava-se que os pacientes teriam usado heroína ou crack de um lote contaminado.

Agora, os policiais dizem conduzir o caso com “a mente aberta”. Eles moram em Muggleton Road, Amesbury, a 16 quilômetros local do envenenamento de um ex-espião russo que atuou como agente duplo no passado e de sua filha, que levaram o Reino Unido a fazer acusações de que o Kremlin estaria por trás da ação. Sergei Skripal e a filha Yulia foram envenenados em março com Novichok, um agente neurotóxico.

Apesar de ainda não haver certeza de que se trata de um crime, a polícia isolou uma série de áreas na região que eram frequentadas pelos dois e está realizando testes para tentar identificar a substância que teria atingido o casal. Os pacientes estão sendo atendidos pelo Hospital Distrital de Salisbury.

No sábado à tarde, antes de ser encontrado, o casal participou de um evento familiar na Igreja Batista de Amesbury. O responsável pela instituição, Roy Collins, disse que ninguém mais sofreu quaisquer efeitos nocivos após o encontro comunitário. “Estamos todos muito confusos e chocados – naturalmente, a conexão com Salisbury e os eventos recentes significam que há um interesse público maior”, declarou à imprensa britânica.