Geral

China investiga explosões em Tianjin, apurando irregularidades em depósito

China investiga explosões em Tianjin, apurando irregularidades em depósito China investiga explosões em Tianjin, apurando irregularidades em depósito China investiga explosões em Tianjin, apurando irregularidades em depósito China investiga explosões em Tianjin, apurando irregularidades em depósito

Pequim – Autoridades da China intensificam os esforços para estabelecer a responsabilidade pelas explosões ocorridas na semana passada em Tianjin. As investigações se concentram sobre o operador do depósito onde ocorreu o incidente, enquanto uma graduada autoridade também está no foco dos investigadores.

A agência estatal Xinhua informou na terça-feira que a empresa que usava o depósito que explodiu, a Ruihai International Logistics, operava havia meses sem a documentação necessária para lidar com o tipo de produtos químicos presentes no local. Sua licença anterior do tipo havia vencido em outubro e a companhia conseguiu outra dois meses antes da explosão, notou a agência.

A principal agência anticorrupção do governo também anunciou nesta terça-feira que o atual chefe da agência de segurança do trabalho no país, Yang Dongliang, era investigado e suspeito de sérias “violações de disciplina”, um eufemismo usado na China para a corrupção. Yang atuou como vice-prefeito em Tianjin por mais de uma década, até 2012. Não estava claro se a investigação era relacionada ás explosões da semana passada.

O anúncio foi divulgado de maneira abrupta, já que na noite de segunda-feira Yang havia participado de uma reunião do Conselho Estatal para discutir os esforços para ajudar os afetados e na investigação após o desastre, informou ontem a Xinhua. Ele também estava presente no local na semana passada para discutir os esforços de ajuda emergencial.

As explosões mataram 114 pessoas e deixaram centenas de feridos. Segundo o jornal estatal Tianjin Daily, dez pessoas ligadas à empresa Ruihai, incluindo seu presidente, Yu Xuewei, e o vice, Dong Shexuan, tiveram seus movimentos restringidos desde a semana passada, quando a explosão ocorreu. O diário não deu detalhes.

Um comunicado de um site da Procuradoria Suprema do Povo disse na segunda-feira que tribunais investigavam se dois funcionários na área de Binhai, onde ocorreram as explosões, haviam aceitado propinas. O comunicado não deu detalhes e não se sabia se era relacionado às explosões.

A Ruihai não havia comentado o assunto. Nesta terça-feira, houve cerimônias em Tianjin para lembrar os mortos. Entre os 83 que tiveram a identidade confirmada, havia 56 bombeiros e policiais. Fonte: Dow Jones Newswires.