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Com hospital fechado, Sorocaba põe escolta em carga de oxigênio

Com hospital fechado, Sorocaba põe escolta em carga de oxigênio Com hospital fechado, Sorocaba põe escolta em carga de oxigênio Com hospital fechado, Sorocaba põe escolta em carga de oxigênio Com hospital fechado, Sorocaba põe escolta em carga de oxigênio

Um caminhão com escolta da Polícia Militar e da Guarda Municipal seguia de Osasco, na Grande São Paulo, neste domingo, 27, para abastecer com oxigênio hospitalar a Santa Casa de Sorocaba. O hospital, um dos maiores da cidade, fechou as portas no sábado, 26, por falta de insumos para realizar cirurgias e outros procedimentos. A cidade também está sem transporte coletivo desde a noite de sexta-feira, 25. Segundo o prefeito José Crespo (DEM), que já decretou situação de emergência, o hospital deve reabrir após a chegada do oxigênio.

Em todo o interior, outros hospitais foram obrigados a suspender ou reduzir o atendimento em razão dos protestos dos caminhoneiros. O Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas, um dos maiores do interior, decidiu suspender as internações e cirurgias eletivas a partir deste domingo, 27. Conforme nota da superintendência, a decisão se dá em função “da grave situação de abastecimento de insumos e de locomoção de pessoas” causada pela greve dos caminhoneiros. Os procedimentos agendados para a segunda-feira e demais dias da semana somente serão realizados se houver insumos disponíveis.

O Hospital Estadual de Sumaré também suspendeu as cirurgias eletivas de grande porte que seriam realizadas nesta segunda. Os procedimentos serão remarcados. O motivo é a redução nos estoques de sangue devido à queda nas doações. Dois hospitais de São José dos Campos, um de Lorena e outro de Caraguatatuba também desmarcaram cirurgias que seriam realizadas na segunda-feira, 28. Em Itapetininga, o hospital do grupo São Camilo passou a atender só emergências.