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Com proibição de lavar calçadas em Marataízes, engenheiro dá dicas de reuso da água de chuva

Um engenheiro civil, morador do balneário, aderiu a um sistema simples, porém eficaz e já está reaproveitando a água de chuva para a lavagem dos espaços externos de sua residência

Com proibição de lavar calçadas em Marataízes, engenheiro dá dicas de reuso da água de chuva Com proibição de lavar calçadas em Marataízes, engenheiro dá dicas de reuso da água de chuva Com proibição de lavar calçadas em Marataízes, engenheiro dá dicas de reuso da água de chuva Com proibição de lavar calçadas em Marataízes, engenheiro dá dicas de reuso da água de chuva
Toda a água das chuvas que caem no telhado é coletada por meio de calhas. Foto: Reprodução Facebook/Zilmar Geaquinto Filho.

Em Marataízes, uma lei aprovada há algumas semanas, passa a proibir a lavagem de calçadas externas com utilização de água tratada. A multa para quem infringir a nova lei é de um quarto do salário mínimo vigente.

Com a nova medida e a crise hídrica, o município aumentou a fiscalização e a população vem procurando alternativas para driblar a situação e continuar lavando suas calçadas.

O engenheiro civil Zilmar Geaquinto Filho, morador do balneário desde que nasceu, aderiu a um sistema simples, porém eficaz e já está reaproveitando a água de chuva para a lavagem dos espaços externos de sua residência que fica na Rua Pará, no bairro Ilmenita.

“A ideia é coletar toda a água das chuvas que caem no telhado de casa utilizando calhas”, explica o engenheiro. Mas, segundo ele, é importante instalar um registro intermediário que permita regular a lavagem inicial da cobertura e a coleta. “A água suja da primeira chuva na cobertura segue para a rede de drenagem pública. Após meia hora fechamos o registro e aí, sim, tem início a coleta de água”, complementa Geaquinto.

As torneiras são separadas, tem a de água potável e a de água de reuso. Foto: Reprodução Facebook/Zilmar Geaquinto Filho.

O engenheiro construiu cisternas subterrâneas sob a garagem de sua casa e uma rede independente da água potável. A água coletada no reservatório é elevada por bombeamento. “Instalei torneiras específicas para a água de reuso, que serve para lavar carros, calçadas, vidros e irrigar plantas”, comenta.

Geaquinto garante que o investimento não é alto e que os resultados são muito benéficos, tanto ao meio ambiente, quanto ao bolso, pois o maior volume de água potável era utilizado nos serviços de casa que, agora, são feitos com a água aproveitada. “Para a lavagem do carro são necessários aproximadamente cento e cinquenta litros de água e meu antigo reservatório era uma caixa d’água de mil litros. Hoje tenho uma cisterna que comporta dezesseis mil litros. É água pra ‘caramba’ e de graça”, comemora.

A água coletada vai para cisternas subterrâneas sob a garagem da casa. Foto: Reprodução Facebook/Zilmar Geaquinto Filho.