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Com tempo nublado, Love Fest reúne foliões no centro de SP

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Com chuva fina variada com sol entre nuvens, o cortejo do Lovefest reuniu foliões e integrantes para receber os blocos Minhoqueens e Desculpa Qualquer Coisa, além de artistas convidados nesta segunda-feira, 24. O desfile saiu logo após as 14 horas, da Avenida Tiradentes, nas proximidades do Metrô Armênia, e segue até as 18h em direção ao Jardim da Luz, no centro. Ele é parte de um circuito voltado especialmente ao público LGBT e será seguido pelo Bloco das Gloriosas, da cantora e drag queen Gloria Groove.

No quarto carnaval, o desfile começou com discursos por direitos iguais e contra o racismo, o assédio e a LGBTfobia. Além disso, o bloco vai fazer paradas pontuais nas apresentações para realizar o “minuto do recado”, momento em que lideranças de causas sociais fazem discursos contra a intolerância.

O tempo chuvoso agradou a alguns foliões, por ser mais refrescante, mas também desanimou outros. A publicitária Camila Morato, de 23 anos, chegou a revirar os olhos ao falar do tempo, com garoa e temperatura abaixo dos 20°C. “Desanima um pouco. Quero esquecer que está chovendo.”

Além de atrair o público próprio, o Love Fest virou também uma pré- concentração para os foliões que chegaram mais cedo para o Bloco das Gloriosas, da cantora e drag queen Gloria Groove, que tem concentração às 14 horas na mesma via.

Pochete, doleira e amarrar celular, as táticas dos foliões para evitar furtos no carnaval

Com os relatos de furtos, brigas e arrastões no carnaval, os foliões têm adotado medidas para evitar prejuízos. O mais comum é utilizar a pochete, como fez a recepcionista Victória Ramos, de 23 anos, que guardava os próprios pertences e de amigos no acessório, em um modelo prateado. “Não deixo na cintura, tem que ficar em cima (como se fosse uma bolsa transversal), bem na frente, que é mais seguro.”

Junto da pochete, a redatora Stephanie Cardoso, de 25 anos, usou um cordão para prender o celular na pochete, além de guardá-lo dentro de um bolso fechado do acessório. Ela era a única de um grupo de três amigos que levou celular para o bloco.

“Por segurança e também para curtir melhor, sem pegar o celular toda hora”, justificou a amiga de Stephanie, a bióloga Juliana Jardim, de 21 anos.

Já a contadora Suzane Belini, de 30 anos, que veio de São Caetano, no ABC Paulista, preferiu usar uma doleira dentro do short, que fica imperceptível. “Fica mais discreto.”

Já o estagiário de Marketing Diego Guedes, de 21 anos, escondeu os pertences em uma bolsinha pequena com os pertences debaixo da camisa. “Uso o celular só na concentração e depois, não pego durante o bloco.”