

Arte, sofisticação, beleza e muitas histórias. Assim foi a exposição “Café com arte” da artista plástica Clores Lage, na manhã desta terça-feira (23), em Vitória. Autora de sete livros, ela também é escultora, documentarista, cineasta e atribui a paixão e a capacidade de se expressar de diversas formas à herança genética.
“Sou artista plástica, escritora, cineasta… Um pouquinho de cada coisa. Mas isso é herança da nossa genética. Eu sou prima de segundo grau de Carlos Drummond de Andrade. Com relação à pintura, eu me inspiro no meu eu interior, pois cada momento é um momento”, afirmou.

Mineira, nascida no município de Governador Valadares, ela contou que a ideia de promover a exposição partiu dos filhos, donos de duas concessionárias, em Vitória e Vila Velha. A artista também relembrou, com bom humor, a primeira vez que esteve em terras capixabas. “A primeira vez que estive em Vitória eu tinha 10 anos. Foi quando o meu pai me trouxe aqui e me levou lá no porto, onde ficam os navios e eu pude me encantar com o tamanho dos navios. Depois eu entrei no mar, mas não nadei. Apenas provei a água e vi que era salgada. Eu venho porque tenho dois filhos que moram aqui”.
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Para escrever o livro “Eco de Outras Eras”, Clores passou por alguns países e dedicou quatro anos à pesquisa, com o intuito de conhecer todos os detalhes e se aprofundar sobre sua árvore genealógica. O resultado foi uma descoberta muito maior do que ela esperava. “Eu fiquei durante quatro anos fazendo essa pesquisa e fui até Espanha e Portugal para buscar as nossas origens. Esse livro chamou atenção e virou, inclusive, peça de teatro em São Paulo. É uma realização pessoal, mas não deixou de ser também uma informação até para as escolas, porque o nosso tronco tem vários galhos e raminhos de famílias que a gente nem imaginava que era primo”.
Conheça a artista Clores Lage!