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Confio na inocência da Sudecap na queda do viaduto, diz prefeito de BH

Confio na inocência da Sudecap na queda do viaduto, diz prefeito de BH Confio na inocência da Sudecap na queda do viaduto, diz prefeito de BH Confio na inocência da Sudecap na queda do viaduto, diz prefeito de BH Confio na inocência da Sudecap na queda do viaduto, diz prefeito de BH

Belo Horizonte – O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), disse que está “tranquilo” em relação à inocência dos funcionários da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) na queda do viaduto Batalha dos Guararapes, que matou duas pessoas em 3 de julho de 2014. “Confio na boa fé e na inocência dos funcionários da Sudecap, inclusive da ex-diretora Maria Cristina Novais. Mas temos que aguardar”, disse a jornalistas antes de participar do 2º Fórum de Mobilidade Urbana, promovido pelo Lide.

Em seu recente depoimento ao Ministério Público, Maria Cristina isentou o prefeito de culpa no episódio. Entretanto, o MP não descarta que Lacerda também seja responsabilizado pela queda do viaduto. O prefeito disse que ainda não teve acesso ao inquérito todo. “São mais de mil páginas e não nos foram entregues até agora”, informou.

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre a queda do viaduto e foram responsabilizadas 19 pessoas, incluindo o então secretário de Obras, José Lauro Gomes Terror. Todos vão responder por dois homicídios com dolo eventual, 23 tentativas de homicídio com dolo eventual e pelo crime de desabamento.

A polícia destacou que a omissão da Consol e da Cowan ficou clara mesmo após diversos alertas da Sudecap, desde 2012, de que havia erros grosseiros nos projetos. As empreiteiras negam ter conhecimento de erros. Ainda segundo a polícia, houve cálculo errado de aço e concreto usados nos pilares do viaduto e que no momento da retirada das escoras os operários alertaram para problemas de estrutura.

Plano Diretor

Lacerda disse que nas próximas semanas enviará um plano diretor para a capital mineira que será “polêmico” e afirmou que a prefeitura poderá “sofrer forte oposição no mercado imobiliário”, mas não deu detalhes das sugestões contidas no plano. Ele comentou que a prefeitura não é contra a construção de edifícios nem à verticalização da capital, mas que qualquer movimento nesse sentido precisa ser debatido e planejado.

“Tem que se adensar para aproximar as pessoas dos meios de transporte de massa e qualidade e criar centros comerciais para as pessoas não terem tanto trabalho de deslocamento. Teremos adversários que têm interesses legítimos, mas que só vislumbram o curto prazo em detrimento do interesse da população”, declarou.