Nações Unidas – O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade uma resolução que exige que os rebeldes xiitas renunciem imediatamente do controle do governo do Iêmen, em uma crise que levou o país mais pobre mundo árabe para perto de um colapso.
Países árabes têm pressionado pelo uso de força militar contra o que eles chamam de “tomada de poder ilegal” do grupo rebelde. Mas a resolução aprovada por todos os 15 membros do Conselho em uma reunião de emergência realizada na noite deste domingo não atua sob o Capítulo 7 da Carta da ONU, que permitiria que força militar fosse aplicada.
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A resolução, apoiada por 10 países, incluindo os Estados Unidos, exige que os rebeldes houthi retirem “imediata e incondicionalmente” suas forças da instituições governamentais. Também exige que os houthis libertem o presidente iemenita Abed Rabbo Mansour Hadi e sua equipe ministerial da prisão domiciliar, e se envolvam “de boa fé” nas negociações de paz liderada pela ONU.
“Estava claro que o mundo estava esperando por uma mensagem poderosa do Conselho de Segurança da ONU”, disse o embaixador britânico Mark Lyall Grant. “Os houthis devem assumir a responsabilidade por suas ações e parar de usar violência e a coação como instrumentos políticos.”
A tomada de poder dos houthis levantou preocupações de que o braço mais perigoso da al-Qaida, com base no Iêmen, usaria o caos para tirar vantagem.
Preocupados com a possibilidade de os xiitas iranianos estarem apoiando os rebeldes, ministros do exterior das seis nações que compõem o Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo (CCG) pediram que o Conselho de Segurança interviesse. Eles alertaram que se o mundo fracassar em responder à delicada situação no Iêmen, eles estão preparados para tomar medidas por conta própria para manter a segurança e a estabilidade regional. Fonte: Associated Press
