Geral

Coreia do Norte critica China por "ameaças" ao regime de Pyongyang

Coreia do Norte critica China por “ameaças” ao regime de Pyongyang Coreia do Norte critica China por “ameaças” ao regime de Pyongyang Coreia do Norte critica China por “ameaças” ao regime de Pyongyang Coreia do Norte critica China por “ameaças” ao regime de Pyongyang

Seul – A Coreia do Norte atacou a “falta de sinceridade e traição” da China, em comentário publicado no fim da quarta-feira (hora local). Na avaliação do regime de Pyongyang, declarações da imprensa oficial chinesa são “uma ameaça sem disfarces” ao regime norte-coreano.

“A China não deve tentar testar os limites da paciência da DPRK”, afirmou a Coreia do Norte em nota veiculada pela oficial Agência de Notícias Central Coreana, usando o acrônimo do nome formal do país, República Popular Democrática da Coreia. Segundo o texto, a China deve ponderar sobre as “graves consequências” caso decida abalar as relações bilaterais.

O comentário foi atribuído a uma pessoa identificada como Kim Chol e é veiculado no momento em que a China busca conter o programa de armas e o nuclear da Coreia do Norte, em meio à pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, e de outros membros da Organização das Nações Unidas.

As declarações mais recentes se referem a artigos recentes de duas publicações oficiais chinesas, o Diário do Povo e o Global Times, que aparentemente aludiam à possibilidade de Pequim confrontar militarmente a Coreia do Norte, ou encerrar os laços amigáveis entre os dois vizinhos e aliados, caso Pyongyang não interrompa seu programa de armas.

A posição mais dura da China em relação à Coreia do Norte, segundo o comentário, mostraria que Pequim está “dançando conforme a música dos EUA”. No mês passado, o presidente chinês, Xi Jinping, foi recebido pelo presidente americano, Donald Trump, na Flórida. Trump ofereceu à China condições mais favoráveis de negócios, em troca da ajuda para enfrentar a ameaça norte-coreana.

O comentário desta quarta-feira não foi o primeiro da Coreia do Norte tendo como alvo a China. Em fevereiro, o país divulgou nota similar, naquele caso porém com um tom mais brando e sem se referir à China nominalmente, citando apenas “um país vizinho, que geralmente se refere a si próprio como ‘vizinho amigável'”. Fonte: Dow Jones Newswires.